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Essa é a eleição da democracia contra o fascismo, diz Lula

Declaração foi feita durante convenção do PT no Ceará, realizada em Fortaleza

30 jul 2022 - 14h12
(atualizado às 15h07)
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Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Poder360

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, disse neste sábado, 30, que a disputa eleitoral deste ano é entre a democracia e o fascismo e chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, de "mentiroso" e "troglodita".

"É importante que a gente tenha clareza que essa eleição não é uma eleição comum", disse Lula durante convenção do PT no Ceará, realizada em Fortaleza e na qual a legenda oficializou as candidaturas do ex-governador Camilo Santana ao Senado e do deputado estadual Empano de Freitas ao governo do Estado.

"Essa eleição não é um homem contra outro homem, ou um partido contra outro partido. Essa eleição é a democracia contra o fascismo, é a democracia contra o autoritarismo, é a verdade contra a mentira, é um partido contra um governo, é o amor contra o ódio. Nessa eleição a gente estará jogando o futuro de cada um de nós", afirmou o petista.

O lançamento da candidatura de Elmano de Freitas ao governo cearense representa um rompimento da aliança que o PT tinha com o PDT no Estado. Isso ocorreu após o partido do candidato à Presidência Ciro Gomes, cujo reduto eleitoral é o Ceará, lançar o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio ao governo, em vez da atual governadora Izolda Cela (PDT), que era vice de Camilo até ele renunciar neste ano para disputar o Senado.

Em seu discurso, Lula também acusou Bolsonaro de mentir quando afirma que foi seu governo que fez a transposição do rio São Francisco, argumentando que a maior parte da obra foi realizada em sua gestão e na da ex-presidente Dilma Rousseff.

Lula também citou os ataques que Bolsonaro faz às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral e disse que o atual presidente teme, na verdade, o voto do povo. Previu ainda que Bolsonaro levará "uma surra" na votação de outubro.

"Não vamos aceitar nenhuma provocação. Nenhuma provocação. Se eles quiserem provocar, que provoquem, a gente não vai aceitar. A nossa vingança vai ser na urna no dia 2 (de outubro). Essa vai ser a grande vingança", afirmou.

Lula lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro, à frente de Bolsonaro, que aparece em segundo lugar. Segundo alguns levantamentos recentes, o petista seria eleito em primeiro turno se o pleito fosse realizado agora.

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