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EUA confirmam primeiro caso de variante brasileira de Covid-19

Minnesota detectou vírus em pessoa que viajou ao Brasil

26 jan 2021 - 08h33
(atualizado às 08h51)
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O Departamento de Saúde do estado de Minnesota, nos Estados Unidos, confirmou nesta segunda-feira (25) que detectou o primeiro caso do país da variante brasileira do coronavírus Sars-CoV-2.

Variante brasileira teve origem no Amazonas, onde a saúde vive um colapso por conta da alta expressiva de casos
Variante brasileira teve origem no Amazonas, onde a saúde vive um colapso por conta da alta expressiva de casos
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Segundo matérias dos jornais "The Washington Post" e "The New York Times", a pessoa que contraiu o vírus esteve recentemente em viagem no Brasil e foi orientada a entrar em quarentena - assim como todos os familiares próximos.

O departamento informou que o paciente contraiu a doença no início de janeiro de 2021 e que exames laboratoriais constataram que se tratava da variante brasileira. O estado também confirma que foram descobertos outros três casos da mutação britânica nas últimas semanas.

Conhecida como B.1.1.28.1 ou P.1, a cepa brasileira da Covid-19 teve origem na cidade de Manaus, no Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde por conta da grande quantidade de casos e mortes pela doença. Ela foi detectada primeiramente no Japão, em quatro pessoas que retornaram do estado brasileiro no início de janeiro, e vem sendo notificada em outros países, como Itália, Alemanha e Reino Unido.

Não se sabe ainda como as mutações vão agir na questão da letalidade, mas as últimas cepas localizadas em território britânico e na África do Sul mostraram ser mais contagiosas do que as anteriores. A localizada no Brasil parece seguir o mesmo caminho. Mas, até o momento, as empresas que produzem vacinas garantem que os imunizantes vão conseguir ter efeito também contra essas novas cepas.

Por conta dessas novas cepas, o governo do presidente Joe Biden revogou nesta segunda-feira a liberação dada por seu antecessor, Donald Trump, para que viajantes do Brasil, Reino Unido e dos países que fazem parte da Área Schengen pudessem entrar a passeio no território norte-americano mediante um teste negativo para a Covid-19 antes do embarque e depois da chegada, além de um período de quarentena.

Além da proibição válida a partir desta terça-feira (26), entrará em vigor daqui quatro dias o mesmo veto para pessoas vindas da África do Sul. .

Ansa - Brasil
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