Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ex-policial é preso por chefiar casas de exploração infantil

Detenção foi resultado de uma operação da Polícia Civil e do MP para desmantelar quadrilha acusada de exploração de menores

14 ago 2018 - 12h52
Compartilhar
Exibir comentários

O ex-policial civil Alzemar da Conceição dos Anjos foi preso hoje (14) em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público (MP) para desbaratar uma quadrilha acusada de exploração sexual infantil nos municípios fluminenses de São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Alzemar é apontado como o chefe da quadrilha e também dono de três casas de exploração.

Escutas telefônicas foram utilizadas na investigação do MP e mostraram que os denunciados faziam exploração sexual de meninas. Há registros também de ocasiões em que o ex-agente alerta seus funcionários sobre a chegada da polícia e orienta que as meninas menores de 18 anos sejam retiradas da casa.

O ex-policial civil Alzemar da Conceição dos Anjos foi preso hoje (14) em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público (MP) para desbaratar uma quadrilha acusada de exploração sexual infantil
O ex-policial civil Alzemar da Conceição dos Anjos foi preso hoje (14) em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público (MP) para desbaratar uma quadrilha acusada de exploração sexual infantil
Foto: PeopleImages / iStock

Segundo a polícia, era Alzemar dos Anjos que cuidava de todo o funcionamento da atividade ilícita. Ele fazia as contratações, controlava a parte financeira, determinava as funções dos demais denunciados, cuidava dos pagamentos dos salários e comissões, além da compra de bens de consumo.

Ainda segundo a polícia, a organização criminosa atuava de forma ordenada e tinha divisão de tarefas bem definidas. Segundo o MP, o grupo também utilizava armas de fogo para intimidar qualquer pessoa que oferecesse ameaça aos criminosos.

A ação tem o objetivo de prender ainda mais cinco suspeitos de integrar a quadrilha. Segundo o Ministério Público, essas pessoas seriam responsáveis por auxiliar nas atividades, fazendo o transporte das garotas, comprando mercadorias ou gerenciando as casas de exploração.

A quadrilha foi denunciada pelo MP pelos crimes de favorecimento à prostituição de menor de 18 anos, manutenção de estabelecimento onde ocorre exploração sexual e rufianismo - crime que consiste em tirar proveito da prostituição alheia.

Veja também:

Jungmann: A intervenção no Rio é um copo meio cheio, meio vazio:
Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade