Executivo teria enviado R$ 15 mi para fora antes de prisão
Alamada é o empresário que teve a maior quantia de dinheiro encontrada pelo Banco Central entre os investigados nesta sétima fase da Operação
Um dos investigados e detidos pela Operação Lava Jato, o executivo e vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, teria enviado cerca de R$ 15 milhões para bancos no exterior antes de ser preso na sexta-feira, 14, segundo informou a Folha de S. Paulo.
Alamada é o empresário que teve a maior quantia de dinheiro encontrada pelo Banco Central entre os investigados nesta sétima fase da Operação: uma quantia total de R$ 22,6 milhões. O vice-presidente da Engevix está preso em Curitiba na carceragem da Polícia Federal e pode ficar detido entre 30 e 60 dias (período permitido no país para prisão perpétua).
O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa apontaram o empresário como “contato na Engevix”. Segundo seu advogado, Fabio Tofic Simantob, as remessas de dinheiro foram feitas de forma legal, por meio do Banco Central, já que o cliente tem investimentos nos Estados Unidos com uma de suas filhas. Ainda segundo o advogado, Gerson de Mello Almada não teria a intenção de enganar a Justiça.
Há suspeitas de que a data de operação em torno dos executivos das empreiteiras tenha vazado e que, por isso, a Justiça conseguiu congelar apenas 6,6% dos 720 milhões esperados.