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Exército libera 7 militares suspeitos de participarem do furto de metralhadoras de quartel em SP

Grupo estava de "sobreaviso" e não podiam deixar o Arsenal de Guerra. Mais 13 militares são investigados por participação indireta no caso

24 out 2023 - 14h27
(atualizado às 15h31)
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Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo / Estadão

O Exército comunicou nesta terça-feira, 24, que liberou os sete militares suspeitos de participarem do furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, em São Paulo. 

O grupo estava sendo mantido de "sobreaviso" no quartel desde 10 de outubro, quando o crime foi descoberto durante uma inspeção. No entanto, essa retenção não era tecnicamente uma prisão. No meio militar, essa medida é denominada como "aquartelamento".

De acordo com o Código Penal Militar, esses militares podem ser responsabilizados por crimes como furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio.

Outros 13 militares estão sob investigação devido ao possível envolvimento indireto no desaparecimento das armas. Ao todo, são pelo menos 20 militares suspeitos de terem alguma participação no caso. 

Veja o momento em que polícia do Rio recupera metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo:

Na nota divulgada à imprensa, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) também informou que nenhum militar está mais sob a medida de "aquartelamento" na base militar de Barueri. 

A decisão foi tomada no início do mês para manter a tropa nas instalações do quartel. Agora, todos os militares têm permissão para comparecer ao trabalho e retornar às suas residências posteriormente.

O intuito era colher depoimentos para auxiliar na busca pelas armas desaparecidas. Inicialmente, 480 militares estavam impedidos de deixar a base. Esse número foi posteriormente reduzido para 160 e, até a última segunda-feira, 23, havia 40 militares nessa condição. 

Polícia recupera nove das 21 metralhadoras furtadas do Exército em São Roque (SP):

Leia a nota na íntegra:

"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que, em razão da evolução das investigações, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) não está mais na situação de sobreaviso, ou seja, não existe mais nenhum efetivo aquartelado. Todos os militares da Organização Militar cumprem o expediente normalmente. No contexto da apuração criminal, os possíveis crimes cometidos, à luz do Código Penal Militar, são: furto; peculato; receptação; e desaparecimento, consunção ou extravio. A qualificação dos crimes compete ao Ministério Público Militar. Paralela à apuração criminal, na esfera disciplinar, as possíveis punições são: advertência; impedimento disciplinar; repreensão; detenção disciplinar; e prisão disciplinar (até 30 dias)", informa comunicado. 

Fonte: Redação Terra
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