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Exército nega que militares presos estavam na segurança do G20

PF descobriu suposto plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

19 nov 2024 - 13h56
(atualizado às 14h38)
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O Exército brasileiro negou nesta terça-feira (19) que os militares das Forças de Operações Especiais detidos pela Polícia Federal por suspeita de ter planejado um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente trabalhavam na segurança de autoridades na cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

    A informação foi divulgada em nota pelo Centro de Comunicação Social do Exército, que reforça que a operação deflagrada pela PF prendeu "o general de Brigada Mario Fernandes, da Reserva, e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira".

    "Os militares da ativa não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20", garante o texto.

    De acordo com o comunicado, Fernandes e Lima estavam no Rio de Janeiro "para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos".

    Já Bezerra de Azevedo "deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO", enquanto que Martins De Oliveira "já se encontrava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela justiça".

    Por fim, o Centro informa "que a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República".

    Mais cedo, a Polícia Federal revelou que "a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022", voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência [Lula] e Vice-Presidência da República [Geraldo Alckmin] eleitos.

    Além disso, o grupo ainda planejava matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os quatro militares eram treinados nas forças especiais do Exército, os chamados "kids pretos", grupo que conta com um efetivo de aproximadamente 2,5 mil pessoas e é especializado em missões sigilosas de alto risco. .

Ansa - Brasil
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