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Famílias de vítimas de acidente com avião da VoePass criam associação

Objetivo é acompanhar investigações e cobrar responsabilização da companhia aérea

14 out 2024 - 08h42
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Resumo
Famílias das vítimas do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo criam associação para acompanhar investigações e prestar assistência emocional e jurídica.
Avião da Voepass com 62 pessoas a bordo caiu em área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo.
Avião da Voepass com 62 pessoas a bordo caiu em área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo.
Foto: Alex Silva/Estadão - 11/08/2024 / Estadão

As famílias das vítimas do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP) se uniram para criar uma associação. A Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 2283 irá acompanhar as investigações do acidente e dar assistência emocional e jurídica aos familiares.

O avião da companhia aérea VoePass, de modelo ATR-72, levava 58 passageiros e 4 tripulantes e caiu em 9 de agosto. O acidente não deixou sobreviventes.

A presidente da associação, Maria de Fátima Albuquerque, é mãe da médica residente Arianne Albuquerque Risso, que morreu na queda do avião. Instituído em 25 de setembro, o grupo conta com 119 familiares. 

Ao Metrópoles a presidente explica que os familiares das vítimas resolveram se juntar quando receberam o relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a queda do avião. Maria de Fátima classificou o acidente como uma “tragédia anunciada”.

“O luto tem se transformado em luta. Não foi uma fatalidade, não foi um acidente, foi um crime premeditado, no sentido de tragédia anunciada. Essas aeronaves [da VoePass] já não tinham mais condições de voar. Além dessa dor infinita, quase que insuportável, nós temos a revolta, a indignação. Queremos respostas”, desabafou na entrevista.

Ela pediu a responsabilização da VoePass, para impedir que outros acidente parecidos aconteçam. "É preciso prevenir, evitar que outras famílias sofram o que estamos sofrendo”, disse ao portal.

A VoePass foi procurada pelo Metrópoles e, em nota, afirmou que as operações da companhia seguem todos os protocolos da aviação internacional. 

“Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores. Em relação à queda do voo 2283, a VoePass esclarece que o relatório preliminar divulgado pelo Cenipa confirma que a aeronave estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento”, diz a nota da empresa.

Fonte: Redação Terra
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