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Flávio Bolsonaro diz que não há ilegalidade em trabalho de ex-assessora

14 dez 2018 - 19h55
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O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, forneceu nesta sexta-feira explicações sobre o trabalho de uma ex-assessora envolvida num relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), afirmando que não foi praticada nenhuma ilegalidade.

Flávio Bolsonaro concede entrevista no Rio de Janeiro
  23/10/2018   REUTERS/Sergio Moraes
Flávio Bolsonaro concede entrevista no Rio de Janeiro 23/10/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Nathalia Queiroz foi assessora de Flávio de 2011 a 2016 e reportagem do UOL mostrou que ela trabalhou como recepcionista em uma rede de academias no Rio durante esse período. Seu pai, Fabrício Queiroz, também foi assessor de Flávio Bolsonaro e teve identificadas movimentações financeiras atípicas no valor total de 1,2 milhão de reais em relatório do Coaf. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Nathalia também aparece no relatório do Coaf.

Nas movimentações de Fabrício Queiroz constam depósitos à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente eleito justificou os depósitos afirmando que eram pagamentos de um empréstimo que havia feito a Queiroz. Bolsonaro já disse que se tiver errado por não ter registrado a operação na declaração do Imposto de Renda irá reparar o erro.

"Não há qualquer ilegalidade ou irregularidade na atuação da assessora parlamentar Nathalia Queiroz", afirma nota da assessoria de Flávio. "Ela foi nomeada no gabinete do deputado Flávio Bolsonaro durante o período de 12 de agosto de 2011 a 13 de dezembro de 2016."

"A descentralização de gabinetes e funcionários sempre foi permitida mediante a aplicação subsidiária de ato da Câmara dos Deputados e, posteriormente, por Ato da Mesa Diretora da própria Alerj", conclui a nota.

Na quinta-feira, Flávio se manifestou numa rede social, reafirmando que não fez nada errado e que a mídia "está fazendo uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro".

Segundo a Folha, Nathalia foi secretária parlamentar do presidente eleito de dezembro de 2016 a outubro de 2018.

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