A decisão da cantora baiana Daniela Mercury de assumir um relacionamento afetivo com uma mulher trouxe à tona um dilema enfrentado pelos gays brasileiros atualmente. Se por um lado mudanças recentes criaram um ambiente mais aberto para que homossexuais possam "sair do armário", por outro, a sociedade brasileira vive hoje um cenário de crescente polarização sobre o assunto.
O quadro atual inclui a conquista de direitos pelos gays, como a decisão do STF que aprovou a união civil estável, e a mobilização dos movimentos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) para mantê-los e ampliá-los. Mas há também confrontos acirrados com grupos religiosos e uma preocupação cada vez maior com ataques homofóbicos em todo o País, que matam uma pessoa a cada 26 horas - segundo o Relatório de Assassinato de LGBT de 2012, publicado pelo Grupo Gay da Bahia.
Lideranças de movimentos gays apontam que parte deste momento de tensão na sociedade brasileira se intensificou com a eleição do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) - acusado de homofobia - para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso (CDHM). A posse de Feliciano no cargo desencadeou uma série de protestos.
O acirramento do debate, no entanto, é visto como consequência natural do processo democrático, na visão dos entrevistados pela BBC Brasil. "É natural que quanto mais direitos a comunidade LGBT obtenha e mais a sociedade avance, maior seja também o extremismo dos que são contra", diz Rafael Puetter, ativista baseado no Rio de Janeiro conhecido por seus vídeos em que seu personagem "Rafucko" satiriza a "ditadura gay" - regime que, segundo algumas lideranças evangélicas, os homossexuais estariam tentando implementar no Brasil. "A discussão está num ponto muito nervoso no país nesse momento", diz ela.
Aos 27 anos, Rafael representa a geração atual, que faz questão de defender seus direitos. Seu blog e suas manifestações já foram alvo de reportagens no Jornal do Brasil e na Folha de S. Paulo. No Twitter, ele já tem quase 9 mil seguidores, e no Facebook, mais de 5 mil.
A opinião do carioca é partilhada pelo jornalista Julio Wiziack, 39 anos, autor do livro Abrindo o Armário: Encontrando uma Nova Maneira de Amar e Ser Feliz, que reconta suas experiências ao se declarar abertamente gay. "Eu ainda estou com dúvida se o surgimento de Marco Feliciano é bom ou ruim, porque nunca se falou tanto da comunidade gay no País. O confronto é inevitável, e é difícil prever o que vai sair daí, mas acho que não há como avançar sem termos esse confronto, que pode ter um saldo muito positivo", diz.
"Hoje em dia, é muito mais fácil se assumir abertamente gay, e creio que não há espaço para retrocesso. A abertura é irreversível e acho que não está em risco. (...) Antes não havia confronto porque todo mundo estava dentro do armário", avalia.
Daniela Mercury assume relacionamento com mulher
Foi exatamente neste cenário de polêmica que Daniela Mercury publicou, na semana passada, uma série de fotos em sua conta na rede social Instagram, tornando público seu relacionamento com a jornalista Malu Viçosa: "Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração pra cantar".
Dias antes, diversas celebridades já haviam engrossado a lista dos que protestam contra o deputado Marco Feliciano. A atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, beijou a colega Camila Amado, 77 anos, na boca, durante a entrega de um prêmio teatral, e os atores Bruno Gagliasso e Matheus Nachtergale protagonizaram manifestação semelhante.
Mas a cantora foi a primeira figura de destaque nacional a mencionar o parlamentar ao tomar uma decisão deste porte. "Eu comuniquei meu casamento com Malu para tratar com a mesma naturalidade que tratei outras relações. É uma postura afirmativa da minha liberdade e uma forma de mostrar minha visão de mundo. Numa época em que temos um Feliciano desrespeitando os direitos humanos, grito o meu amor aos sete ventos. Quem sabe haja ainda alguma lucidez no Congresso Brasileiro!", disse em um comunicado.
Em entrevista ao Fantástico, programa da TV Globo, Daniela disse que "não foi por causa dele (Marco Feliciano) que fiz isso, mas fico muito feliz que essa minha necessidade pessoal tenha coincidido com esse momento em que isso se faz tão necessário para o Brasil. (...) Não gosto de rótulos, mas estou nessa luta, na luta da comunidade LGBT, sem dúvida".
"Momento contraditório"
Luiz Mott, antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, que há mais de três décadas integra o movimento LGBT no Brasil, diz que o País vive um momento "extremamente contraditório" e que o cenário para os 20 milhões que integram a comunidade e são cerca de 10% da população ainda é incerto. "Do lado cor de rosa, abrigamos a maior parada gay do mundo, temos a união civil aprovada pelo STF e em dez Estados já se pode casar diretamente, sem passar pela união estável. Mas também somos campeões no índice de assassinatos de homossexuais e transsexuais, com 338 execuções em 2012, e há que se ressaltar que a realidade ainda é muito pior no interior do que nos grandes centros", avalia.
Mott cita como exemplos negativos o veto da presidente Dilma Rousseff a uma cartilha contra a homofobia, que seria divulgada nas escolas brasileiras e já havia sido aprovada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e pelo Conselho Federal de Psicologia, e a um material de campanha de prevenção ao HIV/Aids durante o último Carnaval, retirado de circulação por fazer menções a relações homossexuais.
Já a decisão de Daniela, sua conterrânea, é vista como um bom sinal. "Com certeza muitos jovens com medo de se assumir vão se inspirar na Daniela Mercury", diz.
Observando os avanços e retrocessos da sociedade brasileira nos últimos 30 anos, o baiano é categórico ao avaliar o momento atual. "O Brasil é um país onde os gays podem se casar, mas não podem andar de mãos dadas nas ruas."
Internautas usam uma imagem de John Lennon para protestar contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar. Confira as melhores imagens de protesto contra Feliciano
Foto: Reprodução
'Eu sou um boneco de neve e Feliciano não me representa', diz o cartaz criado por dois jovens em um local não identificado
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Ney Matogrosso beija Mart'nália em uma foto divulgada em outra página do Facebook criada para protestar contra o deputado pastor, chamada de 'Beijos para Feliciano'. A imagem dos cantores foi compartilhada por vários usuários
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Internautas também usaram uma montagem criada em uma campanha da Benetton para protestar contra Feliciano - na foto, o presidente americano, Barack Obama, beija o ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez
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Em brincadeira, um tomate 'diz' no Facebook que resolveu assumir que é 'fruta': 'fora, Feliciano!'
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Outra imagem que foi apropriada pelos usuários é esta, que mostra o beijo entre as atrizes Meryl Streep e Sandra Bullock durante a entrega dos prêmios do Critics' Choice Movie Awards de 2010
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Outro beijo de Caetano Veloso, desta vez em Jorge Mautner
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A modelo Yasmin Brunet beija a atriz Antônia Morais em protesto contra Marco Feliciano
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Internautas também brincaram postando fotos de 'beijos' entre animais, como este gato lambendo o focinho de um cachorro
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Foto de um beijo entre Gilberto Gil e Caetano Veloso também percorre a internet como parte da campanha
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Homem se veste de Jesus e alega que o deputado Pastor Marco Feliciano não o representa. Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet
Foto: Facebook / Reprodução
Outra imagem bem humorada mostra um boneco do personagem Mario protestando contra o deputado
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Uma família formada por duas mães e uma filha participa do protesto pela internet
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Outro internauta preferiu não revelar sua orientação sexual, que 'não é da conta de ninguém'
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Até a imagem do humorista Mussum foi usada no protesto contra as declarações racistas de Feliciano
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O vereador Everlei Martins (PSB), de Cruz Alta (RS), também se manifestou na internet
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Este casal de mulheres também publicou uma foto com um cartaz afirmando que não é representado pelo deputado
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Outro casal de mulheres anuncia que vai se casar no protesto contra o pastor
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Família formada por dois pais e duas crianças se manifesta contra o pastor Marco Feliciano
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Este homem manifestou seu apoio ao filho gay e protestou contra Feliciano
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Idosa diz ser evangélica, mas nega que o deputado do PSC a represente
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Usuários postaram a foto de um bolo de chocolate 'negro e gay' contra o deputado
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Mulher protesta contra a presença de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
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Algumas montagens também foram feitas pelos usuários, como esta com o ex-jogador de futebol Maradona
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Uma foto do ator Ian McKellen também foi usada nas montagens. Na imagem, o intérprete dos personagens Gandalf, da trilogia O Senhor dos Anéis, e Magneto, da saga X-Men, traz em sua camiseta uma mensagem dizendo que Feliciano não o representa
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Um boneco do personagem Shrek, do filme de mesmo nome, também foi utilizado pelo movimento criado na internet
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Um hamster também posou para foto de protesto contra Marco Feliciano
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
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Alunos de uma escola também fizeram seu protesto
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Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
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Algumas imagens se utilizaram da ironia para criticar Feliciano
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Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
O ator Cauã Reymond também aparece nesta imagem com um cartaz da campanha
Foto: Facebook / Reprodução
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Boneco do personagem do filme E.T. com mensagem contra o deputado Marco Feliciano
Foto: Facebook / Reprodução
Cachorros e gatos aparecem em fotos com placas também afirmando que o pastor evangélico não os representa
Foto: Facebook / Reprodução
No Rio de Janeiro, Sara Winter, integrante do grupo feminista Femen, participa de protesto contra o parlamentar
Foto: Facebook / AFP
Com a eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, vários protestos e campanhas contra o pastor evangélico surgiram nas ruas e na internet. No Facebook, uma página do movimento 'Feliciano não me Representa' foi criada para rebater as mensagens racistas e homofóbicas do parlamentar.
Foto: Facebook / Reprodução
Cachorro da raça pastor alemão em montagem de protesto contra o deputado Feliciano
Foto: Facebook / Reprodução
Brasileiros que moram em Dublin, capital da Irlanda, se reuniram na Sexta-Feira Santa para protestar contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP)
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Com cartazes os jovens deram força à manifestação 'Feliciano não nos representa'
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Os manifestantes carregaram bandeiras do Brasil pelas principais ruas da região central de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
Alguns cartazes contra Marco Feliciano chegaram a ser fixados em monumentos de Dublin
Foto: Wesley Rodrigo / Futura Press
A atriz Fernanda Paes Leme divulgou no Instagram uma foto em que aparece beijando a também atriz Fernanda Rodrigues, em protesto contra a presença de Marco Feliciano na comissão: "#ChupaFeliciano Vc não me Representa!!!!" diz a jovem na rede social
Foto: Instagram / Reprodução
"Somos brasileiros, moramos em Madri e Feliciano não nos representa" é o lema dos brasileiros que se reuniram neste domingo em Sol, praça central da capital espanhola. Leia mais -
Foto: Mani Madrid / Divulgação
Grupo de 20 pessoas com cartazes de protesto se reuniu em Madri, na Espanha, pedindo a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados brasileira
Foto: Mani Madrid / Divulgação
A modelo Lea T, que fez operação de troca de sexo, postou uma foto dando um selinho na amiga e também modelo Talytha Pugliese. Na legenda, ela escreveu "Fora Feliciano"
Foto: Reprodução
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