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Governo fará transferência de venezuelanos para outros Estados

21 fev 2018 - 17h44
(atualizado às 17h59)
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O governo federal deve começar em 15 dias a transferência de venezuelanos que estão atualmente em Roraima e estejam em condições de trabalhar, disse nesta quarta-feira a subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Natália Marcassa.

Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, cerca de 40 por cento dos imigrantes, pelo que o governo conseguiu registrar até agora, é de homens solteiros em busca de trabalho.
Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, cerca de 40 por cento dos imigrantes, pelo que o governo conseguiu registrar até agora, é de homens solteiros em busca de trabalho.
Foto: Reuters

O governo começa nos próximos dias um processo de triagem e de vacinação da população venezuelana que entrou no país nas últimas semanas em busca de trabalho. Segundo Natália, depois do período de efeito da vacina, o governo iniciará a transferência das pessoas aptas a trabalhar e dispostas a sair da região.

Até agora, informou Natália, o governo já tem oferta de 350 vagas em São Paulo e 180 no Amazonas.

Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, cerca de 40 por cento dos imigrantes, pelo que o governo conseguiu registrar até agora, é de homens solteiros em busca de trabalho.

"Ali temos três tipos de pessoas. As que vem buscar comida para família, ou medicamentos ou tratamento de saúde, as pessoas que vieram para ficar ali na região, especialmente famílias indígenas, e aqueles que querem se internalizar para cidades onde possam ter ocupação", disse o ministro.

As contas do governo de Roraima apontam para a entrada de cerca de 800 venezuelanos por dia no Estado em busca de trabalho e ajuda, e atualmente cerca de 40 mil estão na capital Boa Vista. O governo inicia nos próximos dias uma triagem mais efetiva para saber a formação e a experiência dos imigrantes e qual a disposição deles de sair da região para outros Estados.

Segundo Padilha, o governo calcula um gasto em Roraima de 70 milhões de reais em alimentos e medicamentos, especialmente, incluindo vacinas que serão aplicadas na população e nos venezuelanos, que estão fugindo de seu país por causa da crise econômica.

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