Greenpeace pede ajuda de famosos para cobrar libertação de ativistas
O Greenpeace lançou uma campanha pedindo a ajuda de famosos, pelo Twitter, para cobrar das autoridades brasileiras ações que garantam a libertação das 30 pessoas - 28 ativistas e dois jornalistas - que foram presos no dia 19 de setembro, na costa do Mar Ártico, na Rússia, após um protesto contra a exploração de petróleo. O Greenpeace pede que 30 famosos usem o Twitter para espalhar o link de uma petição on-line que envia um e-mail à presidente Dilma Rousseff e ao embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Pogóssovitch.
"Precisamos de 30 famosos do Twitter apoiando essa causa pela liberdade dos 30 do Ártico. Você tem Twitter? Mande uma mensagem às personalidades que possuem milhões de seguidores no Twitter. Peça a eles que apoiem nossa causa e espalhem a hashtag #LibertemOs30", escreveu o Greenpeace em sua página oficial.
O site permite que o usuário escolha uma celebridade para enviar um tweet - estão na lista o jogador de futebol Kaká, a cantora Ivete Sangalo, o escritor Paulo Coelho, o apresentador Luciano Huck e o jornalista William Bonner, entre outros perfis de sucesso na rede social. Em seguida, é possível escolher um "modelo" pronto de frase para publicar no Twitter. Na mensagem, está o link para que o usuário envie um e-mail à presidente brasileira e ao embaixador russo no País.
Brasileira está entre os 30 presos na Rússia
A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de Porto Alegre, está entre os ativistas que foram presos na Rússia no dia 19 de setembro. Ela e os outros manifestantes foram acusados formalmente de pirataria, que pode resultar em penas de até 15 anos de prisão.
Ana Paula enviou duas cartas à família que afirmou que "está tudo bem" - ela está presa em uma penitenciária na cidade de Murmansk. "Sei que tudo vai ficar bem, estamos entre amigos, rindo da nossa desgraça e de tudo mais!", escreveu a bióloga. "Os guardas, carcereiros, enfermeiros são todos gentis e enfim, temos que cumprir com rotinas de segurança e tal, mas no fundo eles sabem que não somos criminosos."