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Grupo organiza passeata contra excomunhão de padre no interior de SP

2 mai 2013 - 09h14
(atualizado às 09h15)
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<p>Em redes sociais,o padre contestou os princ&iacute;pios morais conservadores da Igreja e opinou sobre assuntos considerados pol&ecirc;micos entre os fi&eacute;is</p>
Em redes sociais,o padre contestou os princípios morais conservadores da Igreja e opinou sobre assuntos considerados polêmicos entre os fiéis
Foto: Talita Zaparolli / Especial para Terra

Moradores de Bauru, no interior de São Paulo, organizam um protesto contra a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, que declarou apoio a bissexuais e homossexuais. Passados três dias do anúncio feito pela Diocese de Bauru, milhares de simpatizantes do padre já se declararam contra a decisão. Uma moção de repúdio pela excomunhão postada na segunda-feira em uma rede social havia recebido, até as 18h desta quarta-feira, mais de 3,5 mil adesões e a expectativa era de atingir 5 mil até hoje. O grupo Eu Apoio Padre Beto, formado na internet, já tinha mais de 2,1 mil participantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Outro protesto está marcado para o próximo sábado, com concentração na frente da Catedral Divino Espírito Santo, na Praça Rui Barbosa, no centro da cidade. Entre os organizadores estão dois grupos de simpatizantes do padre e a Associação Bauru pela Diversidade, a mesma que organizou a Parada Gay na cidade, que reuniu 50 mil pessoas. O vereador Marcos Souza (PMDB), o Marquinhos da Diversidade, estima que entre 1,5 mil e 2 mil pessoas devam comparecer ao ato. "O padre Beto é muito querido, não só por seu comportamento exemplar de tratar todas as pessoas sem preconceito, mas também pelos trabalhos sociais que ele realiza", disse o vereador. A Diocese de Bauru disse que o bispo d. Caetano Ferrari não comentaria as declarações do padre Beto sobre a semelhança do ato de excomunhão com as posições do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por suas declarações polêmicas sobre homossexuais e negros. Segundo a Assessoria de Imprensa da Diocese, o bispo está proibido de fazer comentários por causa do sigilo imposto pelo processo de demissão do estado clerical que a Igreja move contra padre Beto. 

Fonte: Terra
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