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Homem fez 'joinha', deitou, acendeu artefato e esperou explosão, dizem vigilante e testemunha

Após o ocorrido, o Gabinete de Segurança Institucional fez varredura no entorno do Palácio do Planalto para procurar outros explosivos

14 nov 2024 - 07h55
(atualizado às 08h11)
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Resumo
Vigilante do STF relata explosão na Praça dos Três Poderes, que resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz e preocupação com segurança na região.
Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; uma pessoa morreu:

Um vigilante do Supremo Tribunal Federal (STF) relatou à Polícia Civil do Distrito Federal ter visto o momento em que o homem detonou explosivos na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira, 13. 

Segundo o depoimento, o suspeito carregava uma mochila com artefatos. Ao ser abordado pelos seguranças, ele mostrou um dispositivo semelhante a um relógio digital, que o vigilante pensou ser uma bomba. 

Ele acendeu o artefato, deitou no chão usando um travesseiro e esperou a explosão. Ele não sobreviveu. 

"O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem", diz trecho do Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, conforme informou o jornal O Globo nesta quinta-feira, 14.

Um carro também explodiu e foi incendiado. A área foi isolada pelas forças de segurança e o prédio do STF, evacuado. A sessão da Câmara foi suspensa.  A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam o caso. 

O incidente gerou preocupação e medidas de segurança foram reforçadas na região. Após o ocorrido, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) fez varredura no entorno do Palácio do Planalto, para buscar outros explosivos. 

Praça dos 3 Poderes é isolada após explosões
Praça dos 3 Poderes é isolada após explosões
Foto: Guilherme Mazieiro/Terra

O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e outras autoridades para tratar da situação. Lula não estava no Palácio da Alvorada, que fica a cerca de quatro quilômetros de distância do ponto onde houve as explosões, no momento do incidente. 

A servidora do Tribunal de Contas da União (TCU) Layana Costa relatou ao jornal O Globo que esperava um ônibus em frente ao Congresso Nacional, quando viu o homem se aproximar do prédio do STF, carregando uma sacola. Segundo ela, ele chegou a fazer um sinal de “joinha”. 

"Ele passou fazendo um sinal para a gente. Ouvi duas explosões", relatou. 

Os ministros do STF deixaram o prédio em segurança. A Câmara e o Senado também foram evacuados cerca de uma hora após as explosões. 

Policiais fazem varredura no Palácio do Planalto depois que uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado no local após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, esse homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). . Foto WIlton Junior/Estadão
Policiais fazem varredura no Palácio do Planalto depois que uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes fez o local ser isolado pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado no local após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, esse homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). . Foto WIlton Junior/Estadão
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão
Fonte: Redação Terra
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