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Janot nega acesso pelo governo de depoimento sobre Petrobras

19 set 2014 - 11h53
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou pedido do governo para ter acesso ao depoimento de delação premiada no qual o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa citou nomes de políticos que teriam recebido propina do suposto esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

<p>O procurador geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, afirmou que investiga&ccedil;&atilde;o est&aacute; sob sigilo</p>
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que investigação está sob sigilo
Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / Divulgação

A decisão foi comunicada nesta sexta-feira em ofício enviado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. No documento, Janot diz que a investigação tramita em segredo de Justiça e os dados não podem ser compartilhados. 

O pedido de acesso foi motivado por uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. Dilma pretendia ter acesso a informações oficiais sobre o depoimento para tomar providências em relação a punição de funcionários do governo que fossem citados. O envolvimento de políticos no suposto esquema de propina na estatal foi noticiado em reportagem da revista Veja no início deste mês.

Outros órgãos do governo, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Petrobras, tentam na Justiça Federal acesso ao depoimento para identificar a presença de funcionários do governo e iniciar investigação própria sobre os supostos ilícitos.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras também fez o pedido de acesso à delação ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela investigação.

Agência Brasil Agência Brasil
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