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Jornalista Gilberto Dimenstein morre aos 63 anos em SP

Fundador do site Catraca Livre lutava contra um câncer de pâncreas, com metástase no fígado

29 mai 2020 - 11h28
(atualizado às 12h48)
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Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein
Foto: Niyi Fote / Futura Press

O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein morreu nesta sexta-feira em São Paulo, aos 63 anos. Com passagem por vários veículos, o fundador do site Catraca Livre lutava contra um câncer de pâncreas, com metástase no fígado.

No fim do ano passado, em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo, onde trabalhou, Dimenstein falou sobre o diagnóstico. "A clareza maior da morte é uma dádiva. Não é o fim, mas um começo", afirmou.

Nas redes sociais, jornalistas e políticos lamentaram a morte do ganhador de Prêmios Esso e Jabuti. "Uma perda imensa para o jornalismo brasileiro. Um homem íntegro, inspiração para minha geração, que lutou até o fim contra uma doença cruel", escreveu a jornalista Vera Magalhães, editora do BR Político.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou Dimenstein como "um dos principais expoentes do jornalismo brasileiro". "O jornalismo e a sociedade perdem um olhar humanista e solidário", afirmou nas redes sociais.

Em nota, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), destacou o trabalho do jornalista em defesa da cidade. "Nos diferentes veículos de comunicação onde passou, em especial na Folha de S.Paulo onde trabalhou por 28 anos, ele defendeu a liberdade de imprensa, as minorias, os mais vulneráveis e, especialmente, a cidade de São Paulo ao criar o Catraca Livre, com seu jornalismo dedicado", diz o texto.

O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung lembrou que Dimenstein recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos. "Hoje o Jornalismo do País perde um grande nome: o escritor e jornalista Gilberto Dimenstein. Sensível às causas sociais, Dimenstein recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos. Deixo aqui minha solidariedade aos amigos e à família deste brilhante profissional", escreveu.

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), que foi cunhado do jornalista, citou a dedicação de Dimenstein à "construção de uma sociedade mais justa". "Era um exemplo de pai e avô, dedicado, presente e carinhoso. Neste momento de profunda dor, fica minha solidariedade para toda nossa família."

Estadão
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