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Lava Jato: presidente da Odebrecht pede por dieta na prisão

Defesa afirmou que Marcelo Odebrecht tem hipoglicemia e não pode ficar longos períodos sem se alimentar

19 jun 2015 - 15h55
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 Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede da empreiteira Norberto Odebrecht, no Rio de Janeiro 19/06/2015
Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede da empreiteira Norberto Odebrecht, no Rio de Janeiro 19/06/2015
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A defesa do presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, pediu nesta sexta-feira (19) à Polícia Federal (PF) a entrega de uma dieta equilibrada na carceragem da PF. O executivo foi preso hoje, em São Paulo, durante a 14ª fase da Operação Lava Jato, e será transferido para a Superintendência da PF em Curitiba.

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De acordo com a defesa, Marcelo é portador de hipoglicemia e não pode ficar longos períodos sem alimentação. A informação consta em um ofício enviado aos delegados e ao juiz federal Sérgio Moro, que determinou a prisão do executivo.

"Por todo o exposto, serve a presente para informar à Vossa Excelência [juiz] que tão logo esteja na custódia da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba/PR, o peticionante receberá de seus advogados a alimentação adequada diante de seu quadro de saúde", informou a defesa.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras. Os presidentes das duas construtoras Marcelo Odebrecht e Otávio Marques Azevedo foram presos.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

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Agência Brasil Agência Brasil
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