Lu Alckmin fala pela 1ª vez sobre caçula morto em acidente
Primeira-dama postou no Facebook oração atribuída a Santo Agostinho para homenagear Thomaz, um dos cinco mortos em queda de helicóptero quinta passada; missa de 7º dia é hoje
A primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, se manifestou nesta quarta-feira pela primeira vez sobre a morte do filho caçula, Thomaz, morto em um acidente de helicóptero na última quinta-feira (2). O jovem, que era administrador de empresas e piloto comercial, completaria 32 anos nessa segunda-feira (6) e foi uma das cinco vítimas da queda da aeronave sobre uma casa em construção na cidade de Carapicuíba, na Grande São Paulo.
No Facebook, a mulher do governador Geraldo Alckmin (PSDB) postou uma oração atribuída a Santo Agostinho – santo que é comumente citado pelo governador em seus pronunciamentos.
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“O amor não desaparece jamais”, diz trecho da oração. “Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste. Continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza”, diz outro trecho.
A primeira-dama encerrou com um agradecimento pelas “mensagens de apoio e solidariedade que muito nos têm confortado nestes dias tão difíceis”. No dia do acidente, já à noite, o Palácio dos Bandeirantes emitiu nota por meio da qual a família Alckmin se dizia "inconsolável" pela perda do caçula de três irmãos.
A missa de sétimo dia de Thomaz é hoje às 19h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, apenas para convidados da família Alckmin.
Os peritos da Aeronáutica concluíram na madrugada de hoje (4) o trabalho de campo no local onde caiu o helicóptero em que estava o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Desde a noite de quinta-feira (2), os técnicos recolhiam indícios que possam indicar as causas do acidente.
O acidente e as investigações
O helicóptero em que Thomaz estava com outras quatro pessoas - o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e três mecânicos, que também morreram - pertencia à empresa Seripatri. O helicóptero Eurocopter, modelo EC 155, tinha cerca de quatro anos de uso e 600 horas de voo. De acordo com a empresa, a documentação do aparelho estava em ordem. No momento da queda, a aeronave fazia um voo de teste, após manutenção preventiva.