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Lula decide colocar Gleisi Hoffmann na Secretaria-Geral; restante da reforma ainda não está definido

28 jan 2025 - 20h27
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu ao menos uma das mudanças que deve fazer no seu ministério, com a entrada da atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

O cargo compõe o quarteto dos ministros do Palácio do Planalto, que tem livre acesso ao presidente.

O anúncio, no entanto, não deverá ser feito agora. Lula deverá fazer outras mudanças no primeiro escalão em fevereiro, logo depois da eleição das mesas da Câmara e do Senado, com ajustes considerados necessários tanto de gestão quanto políticos para reacomodar forças que hoje apóiam o governo.

De acordo com uma das fontes, Gleisi havia informado o presidente que gostaria de ir para a Secretaria-Geral, que trata da interlocução com movimentos sociais, ou para o Ministério do Desenvolvimento Social, que trata especialmente do programa Bolsa Família, hoje com Wellington Dias.

Lula chegou a oferecer o Ministério das Mulheres, já que a atual titular, Cida Gonçalves, teria revelado a vontade de deixar o governo, mas Gleisi não quis.

Para assumir o ministério, Gleisi terá que deixar a presidência do PT, o que aconteceria apenas em julho, com a eleição da nova diretoria. Agora, de acordo com o estatuto do PT, um dos membros da diretoria pode assumir um mandato-tampão até as eleições do partido.

REFORMA COMPLETA

O xadrez da reforma ministerial completa ainda está mais na cabeça do presidente do que circulando entre os aliados, mas sabe-se que Lula tem alguns problemas para resolver.

Um deles é encontrar lugar no primeiro escalão do governo para os atuais presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Lira tem preferência pela Saúde ou Agricultura, o que pode desalojar um dos ministros favoritos de Lula, Carlos Fávaro (PSD). No caso de Pacheco, que deve ser candidato ao governo do Estado em 2026, abrindo palanque para Lula, o senador gostaria de ir para o Ministério da Justiça, mas para isso Ricardo Lewandowski, que respondeu a um pedido direto de Lula para voltar à ativa após se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF), teria que sair.

Uma alternativa na mesa é levar Pacheco para o lugar de Alexandre Silveira, no Ministério de Minas e Energia, já que ambos são do PSD.

No PSD, o presidente precisa ainda resolver a briga por cargos na bancada do partido na Câmara, contam as fontes. Os deputados reclamam que o Ministério da Pesca, hoje com o deputado André de Paula (PE), é muito pouco.

O desenho final da reforma, no entanto, só deve mesmo sair da cabeça do presidente depois da eleição das mesas da Câmara e do Senado, dizem as fontes, marcadas para o próximo final de semana.

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