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Lula exalta trabalho "extraordinário" na aprovação de medidas econômicas no Congresso

20 dez 2023 - 10h12
(atualizado às 11h27)
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BRASÍLIA (Reuters) -Na última reunião ministerial do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou, nesta quarta-feira, o "trabalho extraordinário" na aprovação de medidas econômicas importantes neste primeiro ano de governo, e afirmou que continuará conversando com todos os partidos para fazer avançar sua agenda, sem "fazer mágicas" na economia.

"Agora nós temos que jogar água, colocar fertilizante, continuar conversando para aperfeiçoar, para que a gente dê ao povo brasileiro e ao mundo inteiro que quer investir no Brasil a certeza de que esse país está tratando com muita seriedade a questão econômica, que a gente não pensa em nenhum momento que é possível fazer mágica na economia, que a gente pode dar um cavalo de pau em um navio do tamanho do Brasil e que a gente vai continuar no ano de 2024 com esse mesmo jeito de governar", afirmou o presidente na abertura da reunião.

Lula, que irá tirar uma semana de férias a partir do dia 26, chamou os ministros para uma última reunião de avaliação do primeiro ano e planejamento para 2024. Em sua fala, o presidente cobrou que o governo continue com a mesma capacidade de diálogo no próximo ano.

"É preciso a gente comemorar o feito extraordinário da aprovação da reforma tributária depois de anos de tentativa de uma nova política tributária. E conseguimos colocar em prática através do diálogo com o Congresso Nacional", disse, elogiando em especial os esforços do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Lula também confirmou a realização de um ato no dia 8 de janeiro para marcar um ano da invasão das sedes dos três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ser realizado possivelmente no Congresso. Segundo ele, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lyra (PP-AL), já confirmaram presença. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também confirmou que estará em Brasília para o ato.

O presidente cobrou ainda a presença de todos os ministros do governo.

A reunião desta quarta marca também a despedida do governo do ministro da Justiça, Flávio Dino, que tomará posse no STF no final de fevereiro. Lula elogiou o ministro, mas lembrou que ministros do STF não devem ficar "dando entrevistas e palpites sobre votos." Ao longo do ano a frente do MJ, Dino foi um dos ministros que mais deu entrevistas.

"Segundo a extrema-direita, foi primeiro comunista a assumir a Suprema Corte. E espero que seja comunista do bem, que tenha amor, carinho e, sobretudo, que seja justo", acrescentou.

Na semana passada, o próprio Lula havia afirmado que "pela primeira vez na história deste país conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, o companheiro Flávio Dino".

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