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Lula pediu a ministro interino que encontre e afaste servidores envolvidos no 8/1, diz Padilha

21 abr 2023 - 15h12
(atualizado às 18h00)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional, Ricardo Cappelli, que faça uma busca no ministério para encontrar e afastar pessoas que ainda estejam no governo e tenham tido participação nos ataques de 8 de janeiro.

"Uma das coisas que o presidente determinou é sim fazer um raio x, uma avaliação de qualquer pessoa que tenha tido qualquer participação nos atos do 8 de janeiro. Quem participou, quem mobilizou, quem fez parte daqueles atos que esteja trabalhando onde estiver, não ficará no governo. Esse raio x tem que ser feito", disse Padilha a jornalistas nesta sexta-feira.

Cappelli, que era secretário-executivo do Ministério da Justiça e foi interventor na segurança do Distrito Federal depois dos ataques de janeiro, assumiu interinamente o GSI com a saída do general da reserva Marcos Gonçalves Dias e de seu secretário-executivo, Ricardo Nigri.

A mudança foi feita depois da revelação de imagens que mostravam o general no terceiro andar do Planalto durante os ataques, retirando pessoas do local. Apesar de ser conhecido que Dias esteve no Palácio no dia, o presidente se incomodou pelo fato de ter pedido ao então ministro várias vezes por imagens do terceiro andar e ter ouvido que elas não existiam.

Dentro do Planalto, a avaliação é que GDias demorou muito para retirar bolsonaristas do GSI --um exemplo seria o capitão que aparece dando água aos invasores-- e que não tinha o controle do órgão.

"Uma das responsabilidades nesse momento de interinidade é justamente esse raio-x, com as instituições que buscam identificar evidências de relação de servidores civis e militares com os atos terroristas que vem sendo feito pela Polícia Federal e o Judiciário", disse Padilha.

O presidente pretende rediscutir o papel do GSI e sua forma de atuação quando voltar da viagem que faz a Portugal e Espanha. Dentro do governo há quem defenda que o órgão passe a ser comandando por um civil e quem peça mesmo a sua extinção.

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