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Mãe diz que acompanhou queda de avião pela TV sem saber que filha estava no voo

A mulher é mãe de uma das médicas a bordo de aeronave da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP)

15 ago 2024 - 12h01
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Fátima (esq.), mãe de Arianne, que morreu na queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP)
Fátima (esq.), mãe de Arianne, que morreu na queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP)
Foto: Montagem/Reprodução/TV Globo e Reprodução/Redes sociais

A mãe da médica Arianne Albuquerque Estevan Risso, uma das 62 vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, disse que acompanhou a tragédia pela televisão, sem saber que a filha estava a bordo da aeronave.

A queda do avião aconteceu na última sexta-feira, 9. Em entrevista ao programa Encontro, da Globo, Fátima Albuquerque contou como ficou sabendo que havia perdido a filha. “Eu vi as primeiras imagens. Eu estava assistindo e estava no telefone com uma colaboradora minha e disse: ‘Olha como a vida pode mudar em segundos’. Fiquei em frente a TV olhando aquilo e acompanhando”, lembrou.

Logo depois, Fátima recebeu uma ligação do genro, dizendo que Arianne estava a bordo do avião. “É uma dor profunda. Era minha única filha, mas se eu tivesse 10 seria o mesmo sentimento”, disse.

A mãe da médica se revoltou e disse que não acredita que a queda do avião tenha sido uma fatalidade.

“Aquilo foi assassinato. Aquilo não era um avião, era uma lata velha cheia de ‘gambiarra’. Não é VoePass, é VoeMorte”, desabafou.

Entenda o caso

O avião da Voepass Linhas Aéreas fazia o trajeto entre Cascavel, no Paraná, e Guarulhos, em São Paulo, quando caiu por volta das 13h20, de sexta-feira, 9, em um bairro residencial em Vinhedo, interior de São Paulo.

A bordo do avião estavam 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 vítimas fatais. A aeronave, de modelo ATR-72-500, porte médio com capacidade de 72 assentos, foi fabricada em 2010.

Os agentes do Cenipa finalizaram o trabalho no local após partes da aeronave e as caixas pretas serem periciadas em Brasília. O órgão conta com o apoio de uma agência francesa para investigar a causa da queda do avião. A perícia deve continuar por mais 30 dias até que o Relatório Preliminar seja finalizado.

Fonte: Redação Terra
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