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Mais Médicos: 3 mil médicos cubanos começam a receber aulas

18 nov 2013 - 15h29
(atualizado às 15h46)
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Começou nesta segunda-feira o acolhimento e a avaliação dos médicos cubanos que trabalharão no programa Mais Médicos. No total, 3 mil profissionais chegaram ao Brasil nas duas últimas semanas para participar do programa. Eles vão atuar em 1.745 municípios e 15 distritos indígenas. São Paulo receberá 216 profissionais.

“Bairros de São Paulo que não tinham médico agora têm profissionais atendendo. São médicos que se dedicam e que vão visitar as pessoas nas áreas mais pobres, mais vulneráveis. Eles vêm suprir uma lacuna que nós tínhamos, a falta de médicos na atenção básica”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou da aula inaugural em São Paulo. 

Os 3 mil médicos serão avaliados em cinco capitais. Do total, 1.872 passarão o período em Brasília, 300 em São Paulo, 192 em Belo Horizonte, 236 em Fortaleza e 400 em Vitória. 

O módulo de acolhimento e avaliação do programa dura três semanas. Os médicos que integram o Mais Médicos recebem aulas sobre o sistema de saúde no País e também Língua Portuguesa. Os médicos então são avaliados e, caso sejam aprovados, seguem para os Estados onde irão atuar, onde fazem uma semana de acolhimento antes de começarem a atender.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, quando o grupo passar a atuar, em dezembro, 10,3 milhões de pessoas passarão a ter assistência. Com isso, o número de atendidos por médicos que integram o programa chegaria a 22,9 milhões.

Dos 3 mil médicos, 1.416 médicos serão encaminhados para cidades do Nordeste. Outros 566 irão para a região Sudeste, 459 para o Norte, 398 para o Sul e 114 para o Centro-Oeste. Outros 47 médicos vão atuar em 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). 

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
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