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Mais Médicos atenderá toda a Amazônia e o semiárido até o fim de dezembro

29 nov 2013 - 14h54
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou nesta sexta-feira que o programa Mais Médicos chegará a todos os municípios da Amazônia Legal e do Semiárido nordestino que fizeram a solicitação de profissionais até o último dia do ano.

De acordo com o ministro, a expectativa é que todos os municípios tenham recebido os 13 mil médicos previstos pelo programa até março do próximo ano. Até o final de dezembro, mais de 6,6 mil médicos atuarão no País. "Teremos a oferta de médicos brasileiros que se formam no final deste ano", disse ele. As inscrições para a terceira etapa do Mais Médicos foram abertas ontem.

Sobre o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta, que identificou uma desigualdade regional acentuada na distribuição de médicos pelo País, Padilha disse que apesar de a média de profissionais do Sudeste ter ficado dentro da ideal, isso não se traduz em distribuição igualitária de médicos entre as comunidades. O Ministério da Saúde recomenda a proporção de 2,5 médicos por mil habitantes e apenas o Sudeste atingiu essa meta, com 2,61.

"São Paulo tem grande número de pessoas concentradas na periferia das metrópoles", disse ele. Isso explica o fato de São Paulo ter sido o Estado que mais recebeu médicos na segunda etapa do programa. "O Estado de São Paulo foi o que mais pediu médicos, foram 2,5 mil", completou Padilha.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Agência Brasil Agência Brasil
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