Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mais Médicos: cubano que trabalhava no Maranhão abandona programa

13 fev 2014 - 10h12
(atualizado às 10h29)
Compartilhar
Exibir comentários

Um médico cubano que trabalhava em Timbiras, no Maranhão, está entre os profissionais que abandonaram o programa do governo federal sem justificativa. José Armando atuava no município desde novembro de 2013, mas realizou seu último atendimento no dia 24 de janeiro e, desde então, não explicou suas faltas nem retornou às três unidades básicas de saúde da cidade onde deveria prestar serviço, conforme a Secretaria de Saúde. Ele tampouco comunicou sua desistência do programa ao governo federal. José Armando é um dos quatro cubanos entre os estrangeiros que estão ausentes do programa Mais Médicos sem formalização.

Há dois dias, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que o governo desconhecia o paradeiro de 89 profissionais que compõem o quadro do programa Mais Médicos. Do conjunto de profissionais “desaparecidos”, quatro são cubanos conveniados à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), organismo multilateral integrante do sistema Nações Unidas - entre eles, José Armando. Do total de médicos que abandonaram o posto de trabalho sem comunicação, 80 são brasileiros. Outros cinco médicos são intercambistas provenientes de outros países: um espanhol, um ucraniano, uma colombiana, um argentino e uma brasileira formada no México.

Dentre os quatro cubanos, o ministro explicou que a médica Ramona Rodriguez, que fugiu da cidade de Pacajá (PA) e pediu refúgio aos governos brasileiro e americano, não faz parte do grupo. Ela afirmou que só soube que sua remuneração seria menor (US$ 400, em vez de R$ 10 mil) ao chegar ao Brasil. O governo promete a contratação de 13 mil profissionais do Mais Médicos até o fim de março. No momento, o quadro de médicos no programa é de 9.549, dos quais 7,4 mil são cubanos.

A Secretaria de Saúde de Timbiras comunicou a desistência de José Armando à Secretaria de Estado da Saúde, porém um pedido de substituição ainda não foi oficializado. O ministro da Saúde disse na terça-feira que “no caso (do desligamento) dos cooperados cubanos, é importante que haja substituição por outros médicos", mas "as desistências acontecem e entre nós o número é o insignificante dentro desse universo".

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade