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Mais Médicos: locais prioritários receberão profissionais ainda em 2013

13 nov 2013 - 15h11
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Todos os municípios prioritários na distribuição de médicos serão beneficiados ainda neste ano, disse nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na aula inaugural do módulo de acolhimento e avaliação dos médicos cubanos. Os profissionais chegaram ao País para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do programa Mais Médicos. O grupo terá aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa.

Ao final das aulas, eles passarão por uma avaliação e os aprovados seguirão para uma semana de acolhimento nos Estados onde deverão trabalhar. O inicio das atividades nos municípios ocorrerá em dezembro.

De acordo com Padilha, com a chegada dos 3 mil profissionais cubanos para o programa Mais Médicos, há condições para que os municípios prioritários sejam atendidos até o fim do ano. "Com a chegada deste novo grupo de profissionais, o Brasil fecha o ano com pelo menos um médico em quase todas as regiões mais carentes do País. Estamos conseguindo atingir a nossa meta de levar profissionais aos bairros e comunidades que não tinham acesso a médicos", disse.

Os 3 mil profissionais vão atuar em 1.745 municípios e 15 distritos indígenas. Todos os municípios prioritários e sem atendimento médico terão pelo menos um profissional do programa. Com isso, mais de 10,3 milhões de pessoas passarão a ter assistência. Com esse reforço, o programa chegará ao fim deste ano, com mais de 6,6 mil profissionais. Hoje, esse número chega a 3.663 médicos que atuam em 1.099 municípios e 19 distritos indígenas.

Nesta segunda fase do programa, regiões carentes do Brasil, como o semiárido, áreas de comunidades quilombolas e cidades com desenvolvimento humano baixo receberam 1.758 médicos. Os municípios do Vale de Jequitinhonha e Mucuri (MG), Médio Alto Uruguai (RS), Vale do Ribeira (SP) e outros municípios do Norte do País, que ainda não tinham médicos, também receberão os profissionais cubanos.

A maioria dos médicos que vieram para essa segunda fase atenderá à população do Nordeste, onde totalizarão 1.416 profissionais cubanos. Para o Sudeste do País, serão encaminhados 566 profissionais, 459 no Norte, 398 no Sul e 114 no Centro-Oeste. Outros 47 médicos atuarão em 15 distritos indígenas.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Agência Brasil Agência Brasil
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