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Mais Médicos treina 118 profissionais estrangeiros para trabalhar no Rio

30 out 2013 - 23h49
(atualizado às 23h49)
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Os 118 médicos estrangeiros da segunda etapa do Programa Mais Médicos no estado do Rio de Janeiro estão fazendo a última etapa de treinamento para começar o atendimento nas unidades municipais de Saúde. Eles chegaram ao estado no fim de semana e estão sendo treinados no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Antes do Rio, os médicos passaram por quatro cidades, entre elas Brasília e Fortaleza, onde, durante três semanas, fizeram testes de português e receberam informações sobre a legislação brasileira na área de saúde e sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o assessor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira, no Rio, os profissionais estão sendo informados sobre o sistema de saúde do Estado. "No primeiro momento eles receberam informações sobre o cenário da saúde no Rio de Janeiro, quais são as doenças mais frequentes e como funciona a rede pública no estado. Eles ficaram sabendo também como funciona o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Programa de Vigilância da Dengue e nesta quarta-feira tiveram uma palestra sobre o controle da aids", disse à Agência Brasil.

O ministério informou que os 118 médicos ainda estão sem o registro provisório para atuar no Brasil, mas a previsão é que a lista de registros seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) até sexta-feira. Neste mesmo dia, os profissionais estarão nos municípios onde trabalharão para um primeiro contato. Eles começarão a atuar na segunda-feira.

Conforme a legislação do Programa Mais Médicos, o aluguel das casas onde os profissionais vão morar será pago pelas prefeituras. Ao todo o Rio de Janeiro receberá 153 médicos, destes 25 são brasileiros. Segundo Rodrigo Oliveira, a primeira turma está trabalhando desde setembro.

 

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Agência Brasil Agência Brasil
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