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Mal-estar com Israel está 'encerrado', afirma Planalto

12 ago 2014 - 20h10
(atualizado às 20h18)
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Um dia após a presidente Dilma Rousseff ter conversado por telefone com o recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, afirmou que o mal-estar entre Brasília e Tel Aviv está "encerrado". Segundo Garcia, o novo chefe de Estado israelense pediu desculpas pela declaração do porta-voz da chancelaria que chamou o Brasil de “anão diplomático”.

“O presidente pediu escusas pela declaração e nisso ficou. De resto foi uma conversa simpática onde ele expôs as razões do governo de Israel, a presidenta Dilma expôs também por que nós tínhamos adotado a posição que adotamos e no mais ficou claro concretamente que há uma disposição dos dois governos de manterem uma relação histórica”, disse o assessor especial.

“Não podia mudar (a posição do governo brasileiro), porque foi a posição do governo brasileiro que suscitou aquela reação, digamos, um pouco destemperada, mas consideramos que esse é um assunto, vamos dizer, encerrado desse ponto de vista”, acrescentou Marco Aurélio Garcia.

Ontem, Dilma e Rivlin conversaram por telefon; na ocasião, o israelense já havia pedido desculpas pelas declarações do porta-voz da sua chancelaria. “Ele esclareceu que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil”, disse um comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto na última segunda-feira.

Mais de 2 mil pessoas já morreram no conflito em Gaza.

Fonte: Terra
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