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Manifestação por impeachment acaba sem incidentes no Rio

13 dez 2015 - 18h55
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Protesto pede o impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na Avenida Atlântica, no Bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, RJ, neste domingo (13)
Protesto pede o impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na Avenida Atlântica, no Bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, RJ, neste domingo (13)
Foto: Luiz Souza/Futura Press

A manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff terminou pontualmente às 15h30 deste domingo (13), na avenida Atlântica, no bairro de Copacabana. O protesto reuniu milhares de pessoas, desde as 13h, sob forte calor, e não teve incidentes.

Vestindo predominantemente as cores verde e amarelo, os manifestantes seguiram em passeata do Posto 5 até a altura da rua Siqueira Campos, em um trajeto de 1.300 metros, acompanhados por dois caminhões de som, onde se revezaram os ativistas em discursos. O Hino Nacional foi tocado diversas vezes e acompanhado pelos manifestantes, muitos segurando a bandeira do Brasil e também faixas e cartazes com dizeres pedindo o impeachment da presidenta e o afastamento de outros políticos, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Houve críticas também aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli.

Soldados da Polícia Militar (PM) acompanharam a manifestação a pé e com três viaturas, que seguiam ao final da marcha. A manifestação foi pacífica, e os policiais tiveram que agir apenas para dispersar um grupo de skatistas que participavam de um encontro na avenida Atlântica e foram confundidos com petistas pelos organizadores do protesto. Um PM chegou a apontar uma arma para o grupo, que não reagiu. O policial acabou convencido por pessoas que passavam no local a baixar a arma.

Após o fim da manifestação, os grupos foram se dispersando pelas ruas transversais de Copacabana, em direção às suas casas ou rumo aos pontos de ônibus e estações de metrô.

Agência Brasil Agência Brasil
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