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MediaON

Media On: jornalismo precisa entender e utilizar recursos tecnológicos

5 dez 2012 - 15h38
(atualizado às 16h34)
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Thiago Tufano
Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

Plateia acompanha atentamente os debate no palco
Plateia acompanha atentamente os debate no palco
Foto: Fernando Borges / Terra

Durante o debate "A nova realidade da publicidade: como o meio e a mensagem estão se adaptando ao novo contexto digital", neste segundo dia da 6ª edição do MediaOn - Seminário internacional de jornalismo online -, Roberto Martini, CEO da Flag/CUBBOCC, afirmou que o jornalismo precisa entender e utilizar os recursos tecnológicos que estão disponíveis para ser atrativo no cenário cada vez mais dominado pelos meios digitais.

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De acordo com ele, o que se usa hoje é apenas uma pequena parcela do que está disponível. "O jornalismo pode ser afetado se não entender este jogo", disse Martini. Ele afirma que o jornalismo precisa se reinventar abraçando cada vez mais os recursos tecnológicos e um papel de curadoria, fazendo uma análise mais profunda das notícias.

"É preciso uma atuação mais pesada do que a que está ocorrendo hoje. As empresas de comunicação têm uma reputação que pode ser utilizada exatamente como fiadora desse papel de curadoria, em que a informação é mais confiável", disse.

Segundo Martini, o jornalismo precisa se adaptar aos novos formatos. "É preciso chamar a atenção. Isso já aconteceu com os jornais, as revistas, com a entrada deles na Internet. Mas com a entrada das novas tecnologias, isso será cada vez mais necessário", afirmou.

Mediaon

O MediaOn reúne profissionais do Brasil e do mundo para discutir grandes temas do setor, como o futuro da mídia, o impacto das novas tecnologias e como o mercado de notícias em geral está lidando com as mudanças radicais no meio.

Rumos e a abundância cultural

Em paralelo ao MediaOn, o Rumos aborda o tema "De gatekeeper ao gatewatcher
", e busca respostas para a abundância de informação na internet, que está reconfigurando o jornalismo cultural. Sites, blogs, mídias sociais, comunidades de interesse e projetos colaborativos ampliaram o público e o colocaram diretamente em contato com fontes e produtores, sem intermediários, cabendo ao jornalista de cultura deixar de ser um editor para atuar mais como um moderador.

A perda de influência é apenas um dos dilemas do jornalismo cultural diante da cultura em rede. Por isso, sua reconfiguração é o tema proposto para o seminário, que levará a São Paulo palestrantes como Gumersindo La Fuente, Javier Celaya, Giselle Beiguelman, Barbara Heliodora, Rodrigo Savazoni, Espern Aarseth e Armando Antenore, além dos cantores Emicida e Lobão.

Fonte: Terra
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