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Médica organiza velório de Dilma em ato no Piauí

O protesto reuniu mais de três mil pessoas em frente à Assembleia Legislativa do Piauí

15 mar 2015 - 19h33
(atualizado às 19h33)
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Os manifestantes do ato pró-impeachment fazem velório simbólico da presidente
Os manifestantes do ato pró-impeachment fazem velório simbólico da presidente
Foto: Yala Sena / Terra

A organização do ato pró-impeachment e contra a corrupção no País simulou um velório da presidente Dilma Rousseff durante manifestações em Teresina, no Piauí, na tarde deste domingo (15). O protesto reuniu mais de três mil pessoas em frente à Assembleia Legislativa do Piauí, na avenida Marechal Castelo Branco.

No jardim da Assembleia Legislativa foi instalado um cercado com castiçais, velas e flores. Minutos depois manifestantes apareceram com um caixão com o corpo da presidente.

Ao microfone, a médica Adriana Sousa, 38 anos, uma das organizadoras do evento, informou que o velório era a surpresa do Piauí para o governador Wellington Dias (PT) e para a presidente Dilma Rousseff.

“Essa é a surpresa para o governador Wellington Dias. Quero dizer pra ele que aqui não é movimento classista, e nem golpista. Aqui engloba todas as classes sociais”, disse a médica.

Durante a "cerimônia fúnebre", manifestantes gritavam palavras de baixo calão. Ao final, rasgaram o boneco que simulava o corpo da presidente.

Foto: Yala Sena / Terra

Bandeiras do PT foram queimadas. Do alto, um parapente jogou papel picado sobre a avenida.

Usando faixas e cartazes, os manifestantes pediam o impeachment da petista e contra a corrupção na Petrobras.

Participam do ato o ex-governador Zé Filho (PMDB), deputados de oposição, além de entidades médicas e lideres do Estado.

Adriana Sousa informou que devido a dificuldade financeira, teve que fazer a convocação da população via rede social e através de panfletos. "O movimento vem pra rua é um palco de manifestações e de indignação contra o governo Dilma, contra Dilma, o PT e todo o esquema de corrupção no país", declarou.

Raimundo Nonato Maia, empresário, estava na avenida segurando um cartaz que dizia: “Tô vermeio (sic) de raiva. Fora PT”.

“Quero ver mudanças, o país não pode ficar como estar. Não é que seja o PT, é que a situação está ruim e precisamos dar um basta na corrupção”

Foto: Yala Sena / Terra

A professora Lindalva Rocha Meneses, 60 anos, aderiu ao movimento e disse que o país precisa acabar com a roubalheira. "Ou os políticos param de roubar ou o país vai parar. Estamos pagando a conta mais uma vez", declarou.

Os manifestantes estavam vestidos em camisas amarelas e gritando "fora Dilma". Alguns jovens estão com a cara pintada. 

"Não vamos admitir afronta", diz manifestante sobre Lula:

Fonte: Terra
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