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Médico cubano é afastado de posto de saúde no Rio Grande do Sul

14 fev 2014 - 20h43
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O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que a coordenação do Programa Mais Médicos no Rio Grande do Sul instaurou processo para apurar a situação do médico cubano Luis Enrique Rodriguez, após receber ofício da Secretaria de Saúde de Bento Gonçalves informando que o profissional estava tendo problemas em se comunicar com os pacientes.

A dificuldade em falar o português provocou o afastamento do médico cubano da unidade básica de saúde de Bento Gonçalves, de acordo com o coordenador médico da secretaria de saúde do município, Marco Antônio Ebert. O profissional está afastado do trabalho há 15 dias enquanto aguarda decisão da supervisão do Mais Médicos.

"Observamos uma necessidade de maior aprimoramento da língua para haver uma boa relação médico-paciente e para que todos os procedimentos e condutas pudessem ser registrados em prontuário", explicou Ebert.

O médico cubano trabalhou por cerca de dois meses no município, e os agentes de saúde verificaram que os pacientes da região onde o médico atuava estavam procurando atendimento em outras unidades de saúde, explicou o coordenador. "Nesses dias, ele tentou se familiarizar com a língua portuguesa e um dos problemas é que a altura da voz estava elevada. Ele também estava se familiarizando com protocolos clínicos que são um pouco diferentes dos cubanos", relatou.

O município de Bento Gonçalves recebeu dois profissionais do Mais Médicos (o cubano e uma brasileira) e solicitou mais quatro. Marco Antônio Ebert diz não ver problema em receber outros médicos cubanos por meio do programa.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Agência Brasil Agência Brasil
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