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Metralhadoras furtadas do Exército são capazes de disparar 600 tiros por minuto, diz especialista

Quatro armas roubadas do quartel em Barueri, São Paulo, ainda permanecem em posse de criminosos

30 out 2023 - 10h37
(atualizado às 11h32)
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Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Nove metralhadoras do Exército foram encontradas na madrugada de sábado passado, 21, em São Roque. Elas estavam no lamaçal de uma área de mata.
Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo / Estadão

As metralhadoras extraviadas de um quartel do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, são de uma geração bastante antiga e podem ser classificadas como "relíquias", conforme explicou o professor de história Dennison de Oliveira em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.

Dennison, que é professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explicou que essas armas de guerra são capazes de derrubar aeronaves.

"A .50 é uma metralhadora desenvolvida em 1917. Ela chega ao Brasil, pela primeira vez, durante a Segunda Guerra Mundial, uma grande remessa com centenas de metralhadoras enviada ao Brasil num contexto de escalada das tensões com a Argentina. Ela foi pensada como arma antitanque. Já as MAG são de um projeto belga no início da década de 50", disse.

Veja o momento em que polícia do Rio recupera metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo:

Segundo o professor, as armas podem efetuar cerca de 600 disparos por minuto. “No caso da .50, o atirador, depois de gastar uma fita de 250 tiros, tem que parar de atirar e esperar o cano esfriar. Essas MAG, de origem belga, são capazes de sustentar o fogo por muito tempo", afirma o especialista.

Polícia recupera nove das 21 metralhadoras furtadas do Exército em São Roque (SP):

Das 21 armas roubadas, 9 foram localizadas no interior do estado no último sábado, 21, e outras 8 foram recuperadas durante esta semana no Rio de Janeiro.

Ainda permanecem em posse de criminosos 4 metralhadoras. O Exército afirma que essas armas estão inutilizadas e, portanto, não podem causar danos.

Fonte: Redação Terra
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