Ministro do STF arquiva pedido do PPS para investigar Dilma
Em 6 de fevereiro, ministro decidiu que não há indícios que envolvam Dilma e explicou que a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou petição do PPS para que a presidenta Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato. Zavascki entendeu que a petição do partido não indica um representante legal para que o documento tenha validade.
"A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre. A jurisprudência do STF impede que se conheça de recurso sem assinatura do advogado", disse o ministro.
No dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou abertura de inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na Operação Lava Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma e explicou ainda que a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência.
Após a decisão, o PPS entrou com recurso para que a Dilma Rousseff seja investigada, por entender que o impedimento constitucional para que o presidente da República seja investigado durante a vigência do mandato não pode ser aplicado na fase pré-processual.
Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu pedido para o repasse de R$ 2 milhões do caixa do PP para financiar a campanha de Dilma à Presidência da República, em 2010. O pedido, segundo Costa, foi feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, coordenador da campanha presidencial de Dilma à época. Com base nos depoimentos, Palocci será investigado pela Justiça Federal em Curitiba.
(À esquerda) o ex-deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP)
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
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O senador Fernando Collor (PTB-AL)
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A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
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O deputado federal João Alberto Pizzolatti Jr (PP-SC)
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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Foto: Daniel Ramalho / Especial para Terra
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
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O senador Edison Lobão (PMDB-MA)
Foto: Câmara dos Deputados / Divulgação
A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA)
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O senador Humberto Costa (PT-PE)
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O deputado federal José Mentor (PT-SP)
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI)
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O deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA)
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O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA)
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(À direita) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE)
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O ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT)
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
O senador Romero Jucá (PMDB-RR)
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O senador Valdir Raupp (PMDB-RO)
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O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT-SP)
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O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Foto: Ascon de Antônio Anastasia / Divulgação
A ex-deputada federal Aline Corrêa (PP-SP)
Foto: Divulgação
O deputado federal José Otávio Germano (PP-RS)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Simão Sessim (PP-RJ)
Foto: Agência Câmara
O senador Benedito de Lira (PP-AL)
Foto: Agência Câmara
O deputado federal Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS)
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O deputado federal Anibal Ferreira Gomes (PMDB-CE)
Foto: Agência Câmara
O tesoureiro do PT João Vaccari Neto
Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil
O lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB