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Ministro do STF: delatores querem “salvar a própria pele”

Marco Aurélio disse esperar que todas as delações da operação Lava Jato tenham sido espontâneas

1 jul 2015 - 16h28
(atualizado às 16h28)
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"Nunca vi tanta delação", declarou o Ministro Marco Aurélio
"Nunca vi tanta delação", declarou o Ministro Marco Aurélio
Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / Divulgação

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ntes quarta-feira que o objetivo maior dos delatores é “salvar a própria pele” ou amenizar uma pena futura. Ao deixar a última sessão do STF antes do recesso de julho, o ministro também disse esperar que as delações assinadas na Operação Lava Jato tenham sido espontâneas.

“O momento é alvissareiro, porque, quando as coisas não são varridas para debaixo do tapete, a tendência é corrigir-se rumos. Isso é muito importante para termos dias melhores no Brasil. Agora, devo admitir que nunca vi tanta delação. Que elas, todas elas, tenham sido espontâneas. Assento que eles [delatores] querem colaborar com a Justiça, embora o objetivo maior seja salvar a própria pele ou amenizar uma pena futura”, acrescentou Marco Aurélio. Desde o início das investigações da Lava Jato, 18 acusados assinaram acordo de delação com o Ministério Público Federal (STF), órgão que coordena as apurações.

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Entre os delatores estão os ex-diretores de Serviços e de Abastecimento da Petrobras, respectivamente Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, parentes de Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, além de executivos de empreiteiras.

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