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Modelo brasileira é presa na China e família quer libertação

15 mai 2014 - 14h20
(atualizado às 14h20)
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Modelo Amanda Griza, 19 anos, está presa há uma semana na China
Modelo Amanda Griza, 19 anos, está presa há uma semana na China
Foto: Facebook / Reprodução

A modelo brasileira Amanda Griza, 19 anos, completou nesta quinta-feira uma semana presa na China, onde trabalhava há cerca de três meses. A jovem foi detida junto com outros 60 modelos durante um falso teste profissional. A operação da Polícia daquele país tinha como objetivo coibir a atuação de modelos que não têm visto de trabalho. No Brasil, a família aguarda com ansiedade informações sobre a sua libertação.

Segundo o pai de Amanda, Edson a notícia mais recente da filha veio na noite desta quarta-feira e amenizou o sofrimento. “Desde a prisão (há uma semana) ficamos mais de 72 horas sem nenhuma informação sobre a situação da Amanda. Depois, as notícias eram vagas e desencontradas. Escrevemos uma carta que foi entregue ontem. Foram sete dias de agonia”, comentou ele. 

A tristeza foi amenizada porque um ex-diplomata brasileiro conseguiu conversar pessoalmente com a modelo. “Acreditamos que está mais perto do fim do que do começo. Como pais, queremos tê-la conosco o mais rápido possível”, desabafou o pai, ao lado da esposa Elena. Natural de Osório, no Rio Grande do Sul, a família reside há sete anos em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A jovem trabalha desde os 11 como modelo. O pai contou que a filha ficaria apenas mais alguns dias em Pequim, onde houve a prisão, antes de se mudar para Hong Kong, concluído o contrato de trabalho. Emocionado, ele desabafou que a família teve "boa fé" ao acreditar na proposta de trabalhar e seguir as orientações da agência que a contratou. "Ela foi uma vítima da situação", disse ele, sobre a falta de visto de trabalho da filha.

Neste momento, a principal preocupação do pai está relacionada à questão política da China. Ele recordou que junto com Amanda foram presos modelos de várias nacionalidades, como da França, Grécia, Rússia, Itália e Estados Unidos. “Temos medo de que essa situação resulte em um problema diplomático maior”, disse. 

Fonte: Terra
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