Morre no Rio a ex-primeira-dama Dulce Figueiredo
- Ricardo Albuquerque
Ex-primeira-dama do último governo da ditadura militar, entre 1979 e 1985, Dulce Maria de Guimarães Figueiredo morreu nesta segunda-feira aos 83 anos, vítima de doença não divulgada por parentes. Ela estava internada numa clínica de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.
Dulce deixou os filhos, Paulo Roberto e João Batista Figueiredo Filho, além de nove netos. Ela será enterrada ao meio-dia desta terça-feira no mausoléu da família no Cemitério do Caju. Dulce Figueiredo foi casada com o general João Batista Figueiredo, que governou o País até o fim da ditadura.
Viúva desde 1999, ela voltou aos noticiários dois anos mais tarde quando organizou um leilão para vender objetos pessoais do marido, a maior parte deles presenteados por chefes de Estado no período em que ocupou a Presidência da República.
Entre os 218 objetos leiloados, havia uma escultura de cawboy presenteada por Ronald Reagan, dois quadros do pintor Di Cavalcanti e uma bandeja de prata dada pelo então ditador chileno Augusto Pinochet.