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"Nunca vi esse relógio, desafio a provarem isso", diz Wassef, advogado de Bolsonaro, sobre Rolex

Em entrevista, advogado confirmou viagem aos EUA, mas negou envolvimento na recompra do item de luxo

14 ago 2023 - 14h01
(atualizado às 14h01)
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Frederick Wassef, advogado que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Flavio Bolsonaro, no Palácio do Planalto em junho de 2020
Frederick Wassef, advogado que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Flavio Bolsonaro, no Palácio do Planalto em junho de 2020
Foto: Reprodução/REUTERS/Adriano Machado/File Photo

Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, declarou que nunca teve conhecimento do Rolex que foi presenteado a uma comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma viagem ao Oriente Médio. Segundo a Polícia Federal, o item foi posteriormente vendido ilegalmente nos Estados Unidos por Mauro Cid.

"Nada. Nunca vi esse relógio. Nunca vi joia nenhuma (...) Nunca na minha vida. Desafio a provarem isso. Falo e garanto", afirmou Wassef na noite deste domingo, 13, ao blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.

No entanto, conforme mostrou o blog do jornalista Valdo Cruz, também da GloboNews, o nome de Wassef aparece no recibo da recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos. A PF considera o documento como uma "prova contundente" contra o advogado do ex-presidente. 

O relógio, com um valor estimado em cerca de R$ 300 mil, foi originalmente presenteado em 2019. Posteriormente, em junho de 2022, foi vendido nos Estados Unidos por Cid, de acordo com as informações da PF.

Após a divulgação da existência do Rolex, em março de 2023, a equipe de assessores do ex-presidente entrou em ação para recuperar o relógio. Segundo as investigações, Frederick Wassef viajou aos Estados Unidos com o objetivo de buscar o item.

De acordo com a PF, em 29 de março, Wassef retornou ao Brasil trazendo consigo o Rolex e, em 2 de abril, realizou a entrega do relógio a Mauro Cid em São Paulo. Dois dias após essa entrega, a defesa de Bolsonaro realizou a devolução do item à União.

"Uma coisa é a viagem que fiz para os EUA. Outra coisa é me acusar de organização criminosa e esquema de joia. É uma armação", completou. 

Fonte: Redação Terra
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