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Partido de Bolsonaro pedirá à PGR investigação de denúncia de envio de mensagens

20 out 2018 - 15h27
(atualizado às 17h42)
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O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou neste sábado que o partido vai ingressar com ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda-feira pedindo que seja investigada denúncia de uma onda "fake news" nas redes sociais para favorecer o candidato Jair Bolsonaro (PSL), embora classifique a acusação como frágil e vazia.

Segundo reportagem publicada na quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens.

"É uma ação (na PGR) para que seja apurado o que a Folha está dizendo", disse Bebianno ao chegar em local no Rio de Janeiro onde Bolsonaro grava programa eleitoral.

Na sexta-feira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requisitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar se empresas de tecnologia da informação têm disseminado, de forma estruturada, mensagens em redes sociais referentes aos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições, Bolsonaro e o petista Fernando Haddad.

O presidente do PSL acrescentou que o partido vai ainda mover uma ação na Justiça contra o PT e Haddad. "Faremos esse pedido na PGR e ação contra Haddad e outros que vem divulgando isso", declarou.

Haddad voltou a criticar neste sábado o que chamou de "mentiras" contra ele e sua família.

"Vocês devem conhecer muita gente que recebeu notícia falsa pelo WhatsApp. Muita gente se informa pelo celular. A armação deles era pra que isso terminasse no 1o turno, pra que eles não fossem descobertos, mas no 2o turno toda sujeirada deles veio à tona", disse o petista no Twitter.

PESQUISA SOBRE DITADURA

Em reposta a uma pesquisa Datafolha desta semana que mostrou que 50 por cento dos brasileiros acreditam haver atualmente possibilidade da volta da ditadura no país, o presidente do PSL afirmou que o levantamento é ridículo e manipulado.

Ele garantiu que se Bolsonaro for eleito, não há risco de se reviver uma ditadura no país.

"Quem tem apreço pela ditadura é o PT, uma ditadura bolivariana", disse. "Da nossa parte não tem risco e apoiamos regimes democráticos, livres e temos aversão a ditadura qualquer."

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