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Petrobras: auditoria aponta prejuízo de R$ 1 bilhão

Compras de equipamentos de refinaria que começará a produzir em agosto de 2016 começaram em abril de 2010. Valor foi gasto para preservar estes aparelhos

5 jan 2015 - 09h56
(atualizado às 10h05)
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Vista de la sede de Petrobras en Rio de Janeiro. Imagen de archivo, 16 diciembre, 2014. La ciudad norteamericana de Providence, capital del Estado de Rhode Island, inició una demanda colectiva contra la petrolera brasileña Petrobras, su presidenta ejecutiva, Maria das Graças Foster y varios de los miembros de su directorio, según reportes de prensa.
Vista de la sede de Petrobras en Rio de Janeiro. Imagen de archivo, 16 diciembre, 2014. La ciudad norteamericana de Providence, capital del Estado de Rhode Island, inició una demanda colectiva contra la petrolera brasileña Petrobras, su presidenta ejecutiva, Maria das Graças Foster y varios de los miembros de su directorio, según reportes de prensa.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Em meio às recentes denúncias de corrupção, a Petrobras realizou uma auditoria interna sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) que apontou que a empresa teve prejuízo de mais de R$ 1 bilhão na refinaria. Isso porque a estatal comprou parte dos equipamentos antes de definir o modelo de negócio local, o que a obrigou a investir mais para evitar a deterioração. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, funcionários da empresa relataram "pressões" das diretorias de Serviços e Abastecimento da estatal (chefiadas por Renato Duque e Paulo Roberto Costa) para acelerar aquisições e obras do Comperj. Por isso, as compras de equipamentos começaram em abril de 2010, enquanto, segundo o relatório, "ainda era discutido o modelo de negócio para as utilidades e para a unidade de geração de hidrogênio, essenciais para a entrada em operação da refinaria".

A refinaria, no entanto, deve começar a produzir apenas em agosto de 2016. Para preservar todos seus equipamentos, já foram gastos mais de R$ 1 bilhão.

Ainda segundo a Folha, também foi apontada irregularidade na maior contratação do texto, no valor de R$ 3,8 bilhões, feita com o consórcio formado pelas empresas Odebrecht, UTC e Toyo. Para a auditoria, "as falhas de gestão, problemas de planejamento e de coordenação na execução do projeto podem ter contribuído para facilitar a ocorrência de eventuais ações criminosas" sob apuração na Operação Lava Jato.

O relatório foi concluído no último mês de novembro e enviado à força-tarefa da operação em dezembro.

Fonte: Terra
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