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Polícia Federal suspende greve prevista para esta quarta

Greve foi suspensa pela Federação Nacional dos Policiais Federais, após reunião com o ministro interino da Casa Civil e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais

22 out 2014 - 12h11
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Agentes da PF fizeram um 'vuvuzelaço' em São Paulo em frente à Fiesp, na avenida Paulista, no início do ano
Foto: Janaina Garcia / Terra

Policiais federais suspenderam a paralisação prevista para iniciar nesta quarta-feira em protesto contra a Medida Provisória 657, que estabelece benefícios para os delegados. Nesta terça-feira, agentes do Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais, realizaram atos para anunciar a paralisação de 72 horas que iria durar até a próxima sexta-feira (24). No RJ, cerca de 100 policiais fizeram uma manifestação no centro da capital fluminense, antes da reunião com o governo federal.  

A greve foi suspensa pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), após reunião com o ministro interino da Casa Civil, Valdir Simão, e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, que se comprometeram a solucionar a crise que se arrasta há anos na Polícia Federal.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Vaz de Mello, "a Fenapef entendeu mais uma vez que é preciso dar um voto de confiança ao governo. Vamos acompanhar os desdobramentos para avaliar o melhor a fazer não só para a categoria, como para a população que, como nós, precisa e merece a reestruturação da segurança pública já", relatou.

De acordo com o sindicato, para os escrivães e papiloscopistas e para os peritos criminais, que também estiveram presentes no ato, a medida provisória é um retrocesso na estrutura da Polícia Federal e mais uma ameaça à reestruturação da segurança pública, uma das principais bandeiras de luta dos agentes federais.

A Agência Brasil entrou em contato com a Polícia Federal em Brasília e foi informada que a instituição não vai se pronunciar sobre a decisão nem sobre a reunião de ontem.

Agência Brasil Agência Brasil
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