Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia indicia três pessoas por agressão contra enfermeiros

Grupo de profissionais da saúde foi atacado enquanto prestava homenagem a colegas mortos pela covid-19 em ato no dia 1º de maio

30 mai 2020 - 12h34
(atualizado às 13h01)
Compartilhar
Exibir comentários

SÃO PAULO - A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou três pessoas que agrediram enfermeiros que participavam de um ato pacífico em homenagens aos colegas mortos pela covid-19 no dia 1º de maio, na Praça dos Três Poderes. Os indiciados são duas mulheres, de 20 e 45 anos, e um homem, de 57. Os três vão responder por crimes contra a liberdade individual. O Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi instaurado no 5ªDP (Asa Norte). Os envolvidos podem aguardar a decisão em liberdade.

Enfermeiros tiveram que deixar o local acompanhado de policiais militares
Enfermeiros tiveram que deixar o local acompanhado de policiais militares
Foto: Reprodução / Estadão Conteúdo

Os indiciamentos estão no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e serão encaminhados para o Ministério Público, que tomará as medidas que entender adequadas. A assessoria de imprensa da Polícia Civil não divulgou os nomes dos envolvidos.

O ato dos enfermeiros reuniu 60 profissionais da saúde, que pediam melhores condições de trabalho e a manutenção do isolamento social. Eles estavam vestidos de jaleco e com máscaras de proteção e se posicionaram em fileiras, segurando cruzes e respeitando o distanciamento recomendado de pelo menos um metro entre cada um.

A manifestação pacífica foi interrompida por um homem e uma mulher carregando uma bandeira do Brasil. A dupla agrediu física e verbalmente enfermeiras que participavam do ato. Uma delas foi empurrada violentamente pelo agressor.

Na ocasião, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) emitiu nota que afirmava que "o episódio retrata a triste realidade de milhares de profissionais da Enfermagem, que trabalham para salvar vidas e sofrem violência nos hospitais do país, caladas e calados, sem chance de se defender".

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade