Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

'Abusos nunca vão ser tolerados', diz Tarcísio sobre ação da PM que matou estudante de medicina

Governador de São Paulo lamentou a morte de Marco Aurélio Cardenas Acosta e afirmou que essa não é a confira da Polícia do estado

22 nov 2024 - 11h55
(atualizado às 12h01)
Compartilhar
Exibir comentários
PM atira e mata estudante de medicina em hotel de SP; agentes foram afastados:

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que abusos por parte da Polícia Militar “nunca vão ser tolerados”, após a morte do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos. O rapaz foi morto durante uma abordagem policial em um hotel na Vila Mariana, em São Paulo, durante a madrugada de quarta-feira, 20.

Marco foi morto com um tiro à queima-roupa. No depoimento, os PMs envolvidos na ocorrência afirmaram que ele tentou pegar a arma de um dos agentes. No entanto, imagens das câmeras de monitoramento do hotel contradizem a versão da corporação. 

Na noite desta quinta-feira, 21, Tarcísio lamentou a morte do rapaz em uma publicação em sua conta no X, e afirmou que essa “não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância”. 

O governador alega que a instituição, que tem quase 200, é a mais preparada do país e que está nas ruas para protestar. “Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”. 

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

O agente responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM), nesta quinta. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou ao Terra, ambos os PMs envolvidos na ocorrência permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. 

"Toda a conduta dos agentes é investigada. As imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)", acrescentou a corporação.

O crime

O caso aconteceu por volta das 2h, na Rua Cubatão, Vila Mariana. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os policiais estavam em patrulhamento quando Marco Aurélio passou pela viatura e teria dado um tapa no retrovisor do veículo, tentando fugir em seguida.

Ele correu em direção a um hotel onde estava hospedado e foi perseguido pelos policiais, que relataram que o estudante estava alterado e agressivo. Imagens do circuito interno do local mostram o momento em que os agentes entram em confronto com o rapaz, que resiste à abordagem. 

PM mata universitário de 22 anos em abordagem na Vila Mariana - O estudante universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira, 20, após ser baleado em uma abordagem policial na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Crédito Reprodução via instagram/@mcboydavm
PM mata universitário de 22 anos em abordagem na Vila Mariana - O estudante universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira, 20, após ser baleado em uma abordagem policial na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Crédito Reprodução via instagram/@mcboydavm
Foto: Reprodução via instagram/@mcboydavm / Estadão

Em seguida, um dos policiais efetua um disparo e atinge Marco Aurélio na região do peito. No depoimento, os PMs relataram que o rapaz tentou pegar a arma de um deles. 

No entanto, o vídeo mostra que, na verdade, um dos PMs atirou após o outro agente, que atendia a ocorrência com ele, dar um chute no estudante, ter a perna segurada pelo jovem e cair para trás, desequilibrado. Nas imagens, não é possível observar Marco Aurélio tentando pegar a arma do policial, como afirmado pelos agentes no depoimento à polícia.

O estudante foi socorrido e levado ao Hospital Ipiranga, mas após duas paradas cardiorrespiratórias, ele não resistiu e morreu por volta das 6h40 da própria quarta-feira. O caso foi registrado como morte em decorrência de intervenção policial no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade