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Polícia

Adolescente é preso após ameaçar massacre em escolas do DF

Jovem de 13 anos ameaçou nove escolas; casos têm sido relatados em escolas do Distrito Federal

22 mar 2019 - 15h14
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A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal apreendeu, na noite desta quinta-feira (21), um adolescente de 13 anos acusado de ameaçar cometer um massacre em escolas da rede pública.

Segundo a Polícia Civil, o adolescente mora em Samambaia, cidade do Distrito Federal a cerca de 30 quilômetros da região central de Brasília. Das nove escolas ameaçadas, oito ficam na mesma localidade e uma em Taguatinga (cidade distante 19 quilômetros da região central de Brasília).

Um culto ecumênico em homenagem às vítimas do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, foi realizado na manhã desta quarta-feira, 20, quando se completa uma semana do ataque
Um culto ecumênico em homenagem às vítimas do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, foi realizado na manhã desta quarta-feira, 20, quando se completa uma semana do ataque
Foto: Werther Santana / Estadão

O comunicado à polícia da suspeita de que o adolescente estivesse cometendo um ato infracional ao publicar, em uma rede social, um vídeo contendo imagens de pessoas armadas e acompanhado pela menção a um possível massacre em unidades de ensino de Samambaia, foi feito pela Secretaria de Educação.

De acordo com o delegado Giancarlos Zuliane, desde o atentado no colégio Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), vários casos de ameaças vêm sendo relatados em escolas do Distrito Federal.

"A desse adolescente foi a mais grave, porque ele ameaçou, simultaneamente, a nove colégios de Samambaia. E ele utiliza um vídeo com pessoas usando balaclavas [toca que cobre todo o rosto] e portando fuzis, dizendo que vão atacar uma instituição de ensino", disse o delegado. Durante as buscas na casa do adolescente nada foi encontrado.

Apreendido pelo ato infracional análogo à ameaça, o jovem foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente de Ceilândia. A Polícia Civil apura o suposto envolvimento de um segundo adolescente, uma garota de 15 anos, na divulgação das ameaças. A suspeita é de que o garoto tenha usado o celular da jovem para compartilhar o vídeo nas redes sociais.

Procurada, a Secretaria de Educação ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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