Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Advogado tem escritório invadido e é morto a tiros

Segundo a Polícia Civil, o crime tem característica de execução e pode estar relacionado à atividade profissional da vítima

13 jun 2018 - 19h04
(atualizado às 20h31)
Compartilhar
Exibir comentários

O advogado Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 60 anos, foi assassinado com três tiros no interior de seu escritório de advocacia, na manhã desta quarta-feira (13), em Presidente Venceslau, no oeste do Estado de São Paulo. Um homem foi preso, suspeito de ter feito os disparos. Um segundo envolvido no assassinato ainda é procurado. Conforme a Polícia Civil, o crime tem característica de execução e pode estar relacionado à atividade profissional do advogado. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha a investigação.

Segundo a investigação, o autor dos disparos entrou sozinho na sobreloja onde fica o escritório do advogado, invadiu a sala e rendeu as pessoas que estavam no interior. Em seguida, fez os disparos, acertando dois tiros no peito e um no rosto de Mônico. Outro suspeito aguardava o atirador ao volante de um carro, mas o homem foi perseguido e saiu correndo em direção a uma praça. Ele acabou preso na Travessa Tenente Osvaldo Barbosa, em frente à prefeitura. Os policiais encontraram a arma usada no crime, um revólver calibre 38, que o atirador havia jogado na rua.

Em uma bolsa levada pelo suspeito, foram encontradas fitas de mordaça, abraçadeiras de plástico e uma quantia em dinheiro. Conforme a polícia, o suspeito contou que a motivação para o crime foi uma ação trabalhista em que o advogado atuava. Ele e o comparsa, que fugiu durante a perseguição, teriam se deslocado de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, para a prática do crime. O advogado chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu antes de chegar à Santa Casa da cidade.

A Subsecção da OAB em Presidente Venceslau emitiu nota lamentando o "fato gravíssimo" e informou ter destacado dois advogados para acompanhar o caso. A Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo informou que também acompanha as investigações.

Veja também:

Como facções criminosas influenciam eleições:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade