AL: 'gato do crime' ganha campanha na web e deve ir para adoção
O gato apreendido em Arapiraca (AL) transportando colados em seu corpo serras e um telefone celular para o interior do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza deve ir para adoção. A informação foi dada nesta terça-feira pela assessoria de imprensa da prefeitura do município. O animal ganhou uma campanha nas redes sociais para evitar que seja sacrificado. Até as 14h de hoje, a iniciativa já havia sido compartilhada por mais de 1,1 mil pessoas. "Alô Alagoas, Alô Brasil, Alô mundo: sacrificá-lo será uma grande estupidez", escreveu a internauta Cecília Fernandes.
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Apreendido no dia 30 de dezembro, o gato se encontra no Centro de Zoonoses de Arapiraca. Segundo a assessoria da prefeitura, como ele foi recolhido junto com outros 18 animais, é difícil identificá-lo. O órgão espera o contato dos responsáveis pela captura para ajudar no reconhecimento do animal que se tornou famoso na internet.
De acordo com o diretor do presídio, Cleverton Domingos, o baixo efetivo tem dificultado o deslocamento de alguém para fazer a identificação. "Vamos tentar entrar com contato com a equipe do Centro de Zoonoses o quanto antes para resolvermos isso", garantiu.
No momento, os animais passam por uma triagem junto aos veterinários para verificar as condições de saúde. Visualmente, a assessoria da prefeitura informou que todos estão sem ferimentos e aparentam estar saudáveis.
O crime
Na noite do dia 30 de dezembro, um gato foi apreendido entrando em um presídio de Arapiraca carregando serras, brocas, um aparelho celular, fone de ouvido, cartão de memória, baterias e um carregador. Segundo a Superintendência Geral do Sistema Penitenciário (Sgap) de Alagoas, o material estava preso no animal com fitas adesivas e seria endereçado a detentos do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza.
De acordo com um dos agentes penitenciários que participaram da captura, o gato foi criado escondido por detentos nas dependências do presídio. Os agentes acreditam que, em um dia de visita, os familiares de um dos detentos tenham levado o animal para casa, onde prepararam a "encomenda".