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Polícia

Alckmin não descarta ação de facção em tentativa de ataque a filho e neta

Governador disse que "todas as hipóteses" estão sendo investigadas; caso é apurado por setor de facções do Deic

4 fev 2014 - 12h16
(atualizado às 12h32)
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descartou que a tentativa de ataque a familiares dele, esta semana, tenha partido de integrantes do crime organizado. O caso é acompanhado pelo departamento que investiga ações de facções criminosas no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O alvo dos bandidos foi um dos filhos do governador, Thomaz Alckmin, 30 anos, que estava no carro com a filha de nove anos. O veículo deles foi interceptado na noite do último domingo próximo ao Clube Paineiras, mas policiais que o escoltavam reagiram com tiros e dispersaram os criminosos, que fugiram. O carro de Thomaz não era blindado.

Indagado sobre as investigações focarem a ação de facções, Alckmin disse após cerimônia no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista) que “todas as hipóteses” são consideradas. Ele não respondeu, entretanto, se a segurança dele próprio foi ou será reforçada.

“A Secretaria de Segurança Pública investiga todas as hipóteses, desde roubo a ação deliberada (contra Thomaz e a filha)”, disse Alckmin, que declarou confiar nos trabalhos da polícia. “Essa é uma guerra que temos que vencer todo dia. O governo não se intimida e não retroage com a ação criminosa”, enfatizou.

O governador ainda citou ações recentes na segurança pública – como a fiscalização de desmanches de carros e os bônus a policiais militares que contribuírem para a redução de crimes violentos – como medidas de prevenção a novos casos como o que envolveu seus parentes.

Haddad manifesta solidariedade ao governador 

A cerimônia de que Alckmin participou foi a assinatura de um termo de cooperação entre o Estado e a Prefeitura de São Paulo para construção de 30 mil moradias de interesse social na capital paulista. Presente ao evento, o prefeito Fernando Haddad usou parte do discurso para manifestar solidariedade ao tucano e à família.

“Me solidarizo; ficamos todos sensibilizados e felizes com o fato de que não houve um mal maior”, declarou o petista.

Nesta segunda-feira à noite, o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, afirmou que os trabalhos de investigação do caso estavam “sendo intensificados”. “Temos informações que um dos agressores foi atingido, pois encontramos marcas de sangue no carro que foi abandonado (pelos criminosos)”, relatou Grella, segundo o qual seriam quatro os participantes da ação.

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Fonte: Terra
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