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Polícia

Amarildo: testemunha diz que PM a pressionou para culpar traficantes

Moradora da Rocinha diz ter sido coagida por ex-comandante da UPP a dizer em depoimento que o pedreiro foi morto por traficantes

14 set 2013 - 21h29
(atualizado às 21h29)
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Uma testemunha do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza desmentiu seu próprio depoimento, alegando ter sido coagida pelo major Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Na primeira versão, a moradora da rocinha afirmou que Amarildo prestava serviço a criminosos foi morto por traficantes. Nesta semana, porém, ela disse ter sido orientada pelo ex-comandante a creditar o crime aos traficantes, em troca do aluguel de um imóvel fora da favela. As informações são do Jornal Nacional, da TV Globo.

O segundo depoimento foi prestado na última quarta-feira, um dia após ela fazer o registro do desaparecimento de um dos filhos. Na Divisão de Homicídios, a mulher contou que o jovem era usuário de drogas, e que ele sumiu após levar um carregamento de entorpecentes da Rocinha para outra favela. Os investigadores do caso se mostram cautelosos com a mudança de versão, pela proximidade entre o segundo depoimento da moradora e o registro do desaparecimento de seu filho. Segundo a reportagem, os policiais cogitam a hipótese de a moradora ter sido coagida por bandidos a incriminar o ex-comandante da UPP. Por telefone, o major Edson Santos afirmou à reportagem que as novas declarações da moradora são falsas.

Fonte: Terra
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