Após ataques, major diz que atuação na Maré não vai mudar
8 abr2014 - 13h35
(atualizado às 13h36)
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O porta-voz da Brigada de Infantaria Paraquedista, major Alberto Horita, que atua no Complexo da Maré comentou nesta terça-feira os ataques a tiros ontem à noite, por criminosos contra a tropa do Exército e próximo aos militares que patrulhavam as 15 favelas que compõem a comunidade.
Segundo o major, a Força de Pacificação está na Maré para dar segurança aos moradores e garantir a ordem. Horita esclarece que a forma de atuação consiste em patrulhamento diurno e noturno, a pé e motorizado, além de pontos de bloqueio, com o objetivo de 'asfixiar' a atuação dos criminosos. "A nossa forma de atuar vai continuar igual", ressaltou.
Forças Armadas ocuparam a comunidade da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Tropas começaram a ocupação ainda na madrugada deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Complexo na zona norte do Rio tem 15 comunidades
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Carros blindados, helicópteros e jipes são usados na ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação da favela ocorre após uma série de ataques a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores circulam normalmente durante a ocupação da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores que estão a pé precisam abrir mochilas para serem revistadas pelos militares que ocupam a comunidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Carros, vans e motos que estão entrando nas favelas estão sendo revistados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Circulação de moradores continua mesmo com a ocupação da comunidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças Armadas entraram na favela ainda na madrugada deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação iniciou tranquilida na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Após ocupação, mais uma UPP será instalada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores acompanharam de suas casas a ocupação da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Soldados utilizaram forte armamento para invadir o local
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação começou ainda na madrugada de sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Comerciante limpa tranquilamente a calçada durante a ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Segundo o general de Brigada do Exército Roberto Escoto, que comanda a Força de Pacificação na Maré, não há notícias de confronto com bandidos quando as Forças Armadas entraram nas favelas e não foram feitas prisões até o final da manhã deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que espera que até 31 de julho a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do complexo de favelas da Maré esteja instalada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Governador do Rio de Janeiro cumprimenta o Ministro da Defesa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse neste sábado que conjunto de favelas da Maré, que foi ocupado neste sábado por tropas das Forças Armadas, era um hub da distribuição de drogas e de roubos de carros e motos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Estamos libertando um território que é uma cidade de 130 mil habitantes. Já prendemos 180 pessoas nos últimos 15 dias . Somando forças a gente desperta a esperança e o caminha para poder vencer o tráfico de drogas, disse Pezão
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores do Complexo da Maré, ocupado pelas Forças Armadas, vivem expectativa de mudanças sociais
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O potiguar Jorge Paulo, 68 anos, há 65 na Maré, possui uma pequena criação de cabras
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Andreia Oliveira da Costa, que mora há 12 anos no local, não se conforma com as condições de moradia
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Welington Barbosa, que vive em um barraco à beira de um canal no Complexo da Maré, quer ajuda do Estado para sair da casa de compensado
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Criação de cabras de Jorge Paulo, que veio do Rio Grande do Norte e hoje vive no Complexo da Maré
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
Crianças brincam com forças de ocupação do Exército
Foto: Governo do Rio / Divulgação
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
Carros do Exército fazem ronda no Complexo da Maré
Foto: Marcus Vinicius / Terra
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Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ele disse que os militares que atuam na Maré são "em sua maioria, da tropa de elite do Exército e da Marinha e grande parte atuou na Força de Paz do Haiti ou na pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, em 2011".
O porta-voz da Força de Pacificação disse que a missão das Forças Armadas é um grande desafio. "Prover segurança [aos moradores] em uma área onde o Poder Público se mostrou ausente por um bom tempo é um desafio. A Força de Pacificação acredita que aos poucos vai fornecer essa segurança aos moradores. É isso que nós desejamos".
Os ataques aconteceram entre 22h30 e 22h45. O primeiro deles foi num ponto de mototáxi, que fica na entrada da Vila do João, às margens da avenida Brasil. Vários homens, em um carro preto, fizeram quatro disparos de pistola contra o ponto e atingiram um mototaxista que ficou ferido nas costas e foi levado ao hospital.
Em seguida, o carro seguiu pela avenida Brasil rumo à zona oeste e efetuou dois tiros contra outro ponto de mototaxistas. Dessa vez, ninguém foi atingido.
Em outra ação, criminosos dispararam contra uma patrulha do Exército que estava estacionada na Linha Amarela. Os tiros vieram da Vila do Pinheiro, mas não atingiram o blindado. Outros dois ataques contra patrulhas na Baixa do Sapateiro e Morro do Timbau não tiveram maiores consequências. Ninguém foi preso.