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Polícia

Assassinato por R$ 7: filho de dono de churrascaria é preso em Guarujá

15 jan 2013 - 18h54
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Diego Souza Passos, 23 anos, filho do dono de uma churrascaria em Guarujá, litoral de São Paulo, responsável pelo assassinato a facadas do estudante Mário dos Santos Sampaio após discussão por uma diferença de R$ 7 no valor da conta, foi preso nesta terça-feira. A determinação partiu da juíza responsável pelo caso, Denise Gomes Bezerra. "Ele foi preso por ocultação de provas e por atrapalhar a investigação, motivos similares aos do pai. A prisão também é temporária, de 30 dias", explicou Paulo Carvalhal, investigador do caso.

Mário, morto na churrascaria, vivia em Campinas e estava visitando o litoral
Mário, morto na churrascaria, vivia em Campinas e estava visitando o litoral
Foto: Reprodução / Futura Press

O pai, José Adão Pereira, 55 anos, havia sido preso há seis dias sob mesma alegação. A decisão ocorreu após um dos funcionários do restaurantes contradizer o depoimento de Adão sobre a condição do sistema interno de segurança, as câmeras do local. O dono do estabelecimento garantia que os equipamentos não estavam em perfeito funcionamento e que as fitas haviam sido levadas após possível arrombamento um dia após o crime. O inquérito, agora, pode ser encerrado já nesta semana faltando, somente, uma testemunha por parte da vítima.

Mario dos Santos Sampaio foi morto com duas facadas na noite do dia 31 de dezembro no restaurante Casa Grande, no Guarujá. Estudante de Administração e morador de Campinas, ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a namorada de Mário Sampaio e dois amigos, que afirmaram ter presenciado o crime, a agressão ocorreu por causa da diferença de R$ 7 no preço da refeição. O publicitário Rauany Neves Farias disse que o valor da refeição divulgado pelo estabelecimento era R$ 12,99, mas na hora de pagar a conta foi cobrado R$ 19,99.

Segundo ele, o universitário ficou indignado com a alteração do valor da comida - ele relatou que quando todos chegaram, o preço estampado nas placas fixadas fora e dentro do restaurante era R$ 12,99, mas foi alterado durante a refeição. Farias contou que Sampaio reclamou da mudança de preço e por causa disso houve uma discussão com o caixa, que chamou o gerente. Os amigos do universitário contaram à polícia que o filho do dono do restaurante ameaçou o grupo, dizendo que a questão seria "resolvida do lado de fora" do estabelecimento.

Renato Camargo Sampaio, pai do universitário, esteve na Baixada Santista e organizou manifesto pela morte do filho. O manifestou foi iniciado na porta da churrascaria Casa Grande, local do crime, e teve o consentimento da polícia local, responsável pelo caso.

 
Fonte: Especial para Terra
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