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Polícia

BA: pagodeiros suspeitos de estupro coletivo começam a ser ouvidos

3 set 2013 - 07h17
(atualizado às 07h17)
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Integrantes da banda New Hit são acusados de estuprar duas fãs em agosto de 2012 na cidade baiana de Ruy Barbosa
Integrantes da banda New Hit são acusados de estuprar duas fãs em agosto de 2012 na cidade baiana de Ruy Barbosa
Foto: Facebook / Reprodução

A Justiça da Bahia começa a ouvir nesta terça-feira os integrantes da banda New Hit acusados de terem estuprado duas fãs adolescentes em agosto de 2012. A audiência de instrução começa às 8h30 no Fórum de Ruy Barbosa, no interior baiano, cidade onde ocorreu o crime. 

A previsão é que até a quinta-feira sejam ouvidas todos os 10 réus - nove integrantes da banda e o policial militar envolvido no caso. Em fevereiro, a Justiça colheu depoimentos de testemunhas e das vítimas do estupro coletivo

O caso
Os músicos são acusados de terem estuprado duas adolescentes de 16 anos em um trio elétrico na cidade de Ruy Barbosa em agosto de 2012. De acordo com o delegado Marcelo Cavalcanti, responsável pelas investigações, por meio do laudo fornecido pelo Departamento de Polícia Técnica, de Feira de Santana, foi possível obter provas materiais do crime, como a quantidade de sêmen encontrada nas roupas das meninas e dos músicos.

As duas meninas disseram que entraram no trio elétrico da New Hit para tirar fotos com os artistas no dia 26 de agosto e teriam sido levadas ao banheiro do veículo, onde afirmam terem sido violentadas pelos integrantes do conjunto, com a conivência do policial que fazia a segurança da New Hit. Em seguida, as jovens foram à delegacia prestar queixa, e a polícia foi até o trio elétrico deter os suspeitos. Os músicos foram detidos, preventivamente, na delegacia de Ruy Barbosa e, depois, transferidos para o Presídio Regional de Feira de Santana.

Os nove integrantes da banda e o PM são acusados dos crimes de estupro e formação coletivo. Em outubro, os músicos foram soltos do presídio de Feira de Santana após 38 dias de detenção, beneficiados por um habeas-corpus. O PM, que estava preso na Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da Polícia Militar, também foi liberado. No mesmo mês, foi aceita a denúncia contra os dez réus, que respondem ao processo em liberdade.

Fonte: Terra
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